As conclusões desanimadoras resultam de uma pesquisa recente conduzida pela organização de beneficência britânica MS Society, de apoio a doentes com EM, que analisou dezenas de outros estudos realizados anteriormente.
De acordo com os investigadores a ligação entre esclerose múltipla e o consumo de tabaco “é cada vez mais óbvia”.
Contrariamente, a pesquisa apurou que abandonar o vício do tabaco pode adiar até em oito anos o aparecimento da condição crónica.
Os investigadores alertam que fumar pode tornar a EM mais ativa, piorar os sintomas da doença crónica e acelerar o processo de incapacidade motora e física.
A líder da pesquisa, a médica Susan Kohlhaas, disse: “Olhando para todas estas provas científicas, é claro que fumar pode piorar a EM e dificultar a capacidade do cérebro em combater a doença”.
“Não são apenas as pessoas com EM que devem estar a par desta informação, já que os fumadores em geral apresentam um risco maior de contraírem a doença, comparativamente a quem não fuma”.