Quão provável é que venha a ter cancro da mama? Teste genético responde
Avaliar o risco que se tem face a esta doença pode ajudar a que se alterem certos hábitos, no sentido de garantir um estilo de vida mais preventivo.
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Lifestyle Oncologia
Diversas podem ser as origens do cancro da mama, mas as principais focam-se em dois tipos de mutações genéticas: BRCA1 e BRCA2, que podem ser identificados em testes genéticos, contudo, a identificação de tais mutações não pode levar de imediato à conclusão de que alguém virá a ter cancro, foi por isto que um grupo de cientistas procurou um método que permitisse identificar esta doença em específico.
Ora, tais mutações genéticas acontecem quando o código genético, representado pela sequência das letras A, T, C e G repetidas 10.000 vezes, não segue a ordem suposta, levando a que as supostas funções não sejam realizadas. Consequentemente, perde-se a capacidade de ‘consertar’ as células danificadas pelo cancro, permitindo assim que o mesmo se alastre pelo organismo.
Foi após testar várias sequências alteradas (mutações) que o grupo de cientistas referido na publicação especializada Nature apresentou uma proposta de probabilidade mais reduzida a apontar ao cancro.
Desta forma, nos casos em quem se confirme a presença de tais mutações genéticas, aponta-se também o risco de cancro ou outro problema que não se associe ao foro oncológico.
Ainda assim, os especialistas ressalvam que os resultados do teste não são 100% indicativos, mas apenas que apresentam hipóteses com uma probabilidade mais certa do que os testes genéticos anteriores, cuja significância de cada caso era mais incerta.
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