Foi na apresentação da sua coleção cápsula em parceria com a Sport Zone que falámos com Nuno Baltazar acerca de moda e tendências.

O criador de 42 anos, que nasceu em Lisboa mas tem atelier na Boavista, no Porto, vê a moda nacional como algo que merece ser explorado e que ainda tem muito espaço para tal.

O seu estilo pessoal revê-se em parte nas suas coleções, como é o caso da linha athleisure que apresentou este mês, não fosse a sua peça favorita algo com referência ao desporto.

Que tendências mais marcam a atualidade (o melhor e o pior)?

O pior são os crop tops porque nem todas as mulheres têm corpo para esta peça, por isso acho que é uma peça perigosa.

A parte mais positiva é o facto de estarmos a atravessar um momento divertido em que as pessoas se vestem de forma mais diferenciada umas das outras. Não não iguais como há uns anos, mas tentam impor um estilo pessoal nas escolhas que fazem e à forma como misturam as peças no seu dia a dia.

Peça favorita nos últimos tempos?

Gosto muito de sweatshirts, acho que é o que eu gosto mais no vestuário masculino, acho que é uma peça muito confortável e prática.

Moda ou estilo?

Estilo.

Como vai a moda em Portugal?

Vai bem! E o evento que se passa aqui [apresentação da coleção cápsula de Nuno Baltazar em parceria com a SporZone] é exemplo disto. Há uma energia muito positiva, os portugueses estão também muito atentos àquilo que os criadores portugueses têm vindo a fazer e usam-no cada vez mais, por isso acho que estamos a atravessar um ótimo momento.

O que falta?

No meu armário falta um Rollex! À moda, faltam mais parcerias deste género. Acho que a SportZone está realmente de parabéns porque tem sido muito ‘à frente’, tem muita coragem para fazer iniciativas do género desta, que já é a terceira edição, e eu espero que continue por muitas mais e que outras marcas portuguesas sigam o exemplo.