Existem dois tipos de extremos: aqueles que vão dois dias à praia e ficam imediatamente com um bronze invejável e que parece ter passado um mês inteiro a torrar ao sol e os que garantem que ganharam ‘uma corzinha’ mas têm de estar ao pé de uma parede branca para que os outros confirmem o bronze bem leve.
Entre estes dois casos há muitos outros bem menos ‘dramáticos’, é claro, mas à grande maioria é comum o orgulho na cor ganha durante os dias de praia que se quer manter por bastante tempo, contra a inevitável verdade de que o verão chegou.
Assim como a capacidade de mudança de tonalidade de pele varia muito de pessoa para pessoa, também a sua duração irá depender de cada caso, como explica o dermatologista Jose Bellver que explica que, no geral, “podemos afirmar que em cerca de um mês desde a última exposição solar intensa, a epiderme começa a renovar-se e a perder a quantidade de pigmentação adquirida”.
Ou seja, os casos em que parece que o bronze dura mais devem-se ao facto de a exposição solar ser constante e, consequentemente, mantida. Esta é, de facto, a forma mais eficaz para se manter o bronze por mais tempo.
Apesar disso, o especialista ressalva que este não deve ser o objetivo, já que são bastante comuns os casos de quem tenta a todo o esforço ficar bronzeado mas, por ter um fototipo que demora mais a escurecer a pigmentação, acaba por queimar a pele o que, como se sabe, é o pior hábito para a saúde cutânea, por propiciar o surgimento de melanomas.
