Cinco curiosidades sobre o sémen que (provavelmente) desconhece
Talvez seja difícil de acreditar, mas a ciência ainda tem muito a descobrir sobre os espermatozoides e o sémen, nomeadamente como fabricar contracetivos masculinos mais funcionais e eficientes.
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Ainda assim, e de acordo com um artigo de investigação divulgado pela BBC News, é deveras um facto que muito já foi desvendado sobre o tema desde os primeiros estudos realizados há apenas alguns séculos. Numa altura durante a qual abordar e falar de sexo era algo amoral e inconveniente.
E você, acha que sabe tudo o que há a saber sobre o tema?
A BBC News Mundo, apurou cinco aspetos curiosos sobre os espermatozoides e o líquido que o contém: o sémen. A saber…
1. Chegou-se a pensar que o sémen transportava ‘mini-adultos’
Na reportagem A longa e sinuosa história da ciência do esperma... E por que esta está finalmente a ir na direção correta, publicada na revista online do Instituto Smithsonian, a jornalista científica Laura Poppick pesquisou as primeiras teorias sobre o sémen, datadas dos séculos XVII e XVIII.
Poppick conta que foi graças ao microscópio, que os biólogos finalmente conseguiram ver a composição do sémen.
"Recaiu sobre esses primeiros investigadores a tarefa de responder as perguntas mais básicas, como por exemplo: ‘os espermatozoides são animais vivos?’ ‘São parasitas?’ ‘Cada espermatozoide contém um pequeno humano adulto pré-formado, enrolado em seu interior?’”, relata a autora.
Segundo a pesquisa de Poppick, o primeiro cientista que se dedicou a estudar o sémen foi o holandês Anton van Leeuwenhoek, que passou à história como o pai da microbiologia pelo seu trabalho pioneiro nesse campo.
2. A roupa íntima afeta a qualidade
Para melhorar a qualidade dos espermatozoides recomenda-se a utilização de cuecas do tipo boxers.
De acordo com um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, publicado em 8 de agosto, o uso de cuecas mais folgadas é uma forma simples dos homens melhorem a sua contagem de espermatozoides e os hormónios que os controlam.
Acredita-se que tal se deva à temperatura mais branda ao redor dos testículos favorecida pelos boxers, que beneficiaria a produção de esperma e o controle hormonal.
3. A alimentação afeta a sua qualidade
Oleaginosas podem ajudar a manter o sémen saudável, segundo um estudo da Universidade Rovira i Virgili de Tarragano, em Espanha.
Os homens que comeram cerca de duas porções de amêndoas, avelãs e nozes diariamente, por um período de 14 semanas, melhoraram a sua contagem de espermatozoides e registaram mais ‘nadadores’ viáveis para a fecundação, segundo os investigadores.
Mais ainda, e de acordo com aquela pesquisa, há cada mais evidências científicas de que uma dieta saudável pode aumentar as probabilidades de um casal engravidar.
Entre os 119 homens, de 18 a 35 anos, que se voluntariaram para o estudo, os que comeram oleaginosas com frequência melhoraram a sua contagem de espermatozoides em 14% e a vitalidade em 4%.
4. Não se transporta sempre a mesma quantidade de espermatozoides
A quantidade de espermatozoides produzida pelos homens varia bastante: "Em geral, diz-se que os homens podem produzir entre dois mililitros e cinco mililitros de sémen cada vez que ejaculam", explicaram à BBC, o biólogo Mike Leahy e a professora Hilary MacQueen, do departamento de Vida, Saúde e Ciências Químicas da Universidade Aberta de Inglaterra.
"E cada mililitro pode conter de 20 milhões a 300 milhões de espermatozoides", referem os cientistas no artigo ‘A ciência do esperma’, publicado no site da universidade.
5. Ninguém nasce a produzir
Os homens não nascem com a capacidade de produzir sémen.
Essa capacidade se desenvolve no início da puberdade, quando o sémen começa a ser produzido em pequenos vasos dentro dos testículos, conhecidos como túbulos seminíferos.
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