No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, alerta-se para graves aspetos
Desde 2003 que o dia 10 de setembro assinala este frequente problema, em Portugal inclusive.
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Lifestyle Alerta Mundial
Segundo a OMS (Organziação Mundial de Saúde), o suicídio é a 13ª causa de morte mais comum a nível mundial. Estima-se que, anualmente, morram um milhão de indivíduos por suicídio.
Os valores são preocupantes, mas o que fazer? A questão mantém-se e tem direito ao dia de hoje que é dedicado ao seu debate e ainda maior sensibilização e consciencialização sobre um problema que nunca deve ser esquecido.
Em Portugal é a Sociedade Portuguesa de Suicidologia quem organiza os eventos que marcam a data como debates ou colóquios, a par dos quais se levantam questões que rapidamente correm o mundo e abrem debate (ou pelo menos consciencializam) sobre o tema a nível global.
É o caso da campanha que ganha destaque este ano sob a forma de carta aberta em que se critica a expressão ‘cometer suicídio’. “Precisamos de falar acerca do suicídio… responsavelmente”, é a introdução que intitula tal carta, que pede a jornalistas e demais que atentem na forma como escrevem sobre o tema.
‘Cometer suicídio’ sugere egoísmo ou mesmo crime, uma ideia que perdeu importância há largas décadas já que, no Estados Unidos, o suicídio deixou de ser considerado crime em 1961, lê-se na carta.
Em vez disso, o problema deve ser reconhecido como um estado de saúde mental pelo que se sugere o uso de expressões como ‘morreu por suicídio’ ou ‘tirou a própria vida’, sem esquecer de que cada caso de suicídio é bastante único e deve ser tratado com toda a sensibilidade possível.
A responsabilidade dos jornalistas e outros indivíduos que tratem destes assuntos, é grande. Especialmente entre os jovens que são frequentemente influenciados pela opinião pública e mediática. Não se pode, por isso, apresentar o caso como uma ‘saída fácil’ nem tão pouco reportar pormenores de eventuais suicídios reportados, lê-se na mesma carta.
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