Há um aspeto que está a ‘matar’ mais homens que mulheres
Diferentes géneros agem de forma diferente a semelhantes problemas.
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Lifestyle Diferença de géneros
'Sou estável como uma pedra'. 'Os homens são fortes, não deprimem'. Estas são algumas das erradas ideias que comummente têm origem numa visão mais machista: a de que os homens são fortes e que as mulheres são sensíveis e emocionais.
Desta noção, rapidamente se passa para a questão do isolamento e não desabafo. Muitos são os homens que não falam da saúde mental e problemas que os deprimem, uma atitude que contrasta com a mais tomada pelas mulheres e que aflige muitos especialistas que associam este comportamento ao maior número de suicídios entre os homens.
“Os homens têm medo de falar sobre a sua saúde mental, e isto está literalmente a matá-los”, diz o C. Net, que salienta haver casos mais propícios ao suicídio como a comunidade LGBT ou ex militares, que se sabe serem bastante propícios à depressão, contudo, não é possível afirmar que algum género, raça, área de trabalho ou idade esteja livre de algum estado depressivo.
Por comparação entre géneros, estima-se que sejam os homens que mais cometam suicídio. A publicação especifica o caso australiano, onde 75% dos suicídios são cometidos por homens e o dos Estados Unidos, com 78% dos suicídios, mas acredita-se que a tendência seja semelhante noutros locais, já que é também semelhante a atitude perante problemas pessoais de que não se fala e a que não se dá prioridade.
Um estudo avançado pela PsycNET aponta que são os homens de meios rurais, meia idade e trabalhadores de atividades mais stressantes aqueles que mais seguem a ideia de que o homem ‘não deve’ ser sensível e que falar do que se sente ‘é para os fracos’. São também estes que mais tendem a viciar-se em drogas ou álcool assim como a desenvolver problemas de sono, o que traz consequências a nível pessoal e profissional.
Torna-se assim urgente tornar comum e prevalente a ideia de que a saúde mental é tão importante quanto a física, bem como criar espaço onde haja o conforto necessário a falar-se sobre o tema.
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