Risco de autismo aumenta com exposição a esta substância
Falamos do inseticida DDT que embora já tenha sido banido há décadas, os seus efeitos ainda são sentidos.
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Lifestyle Má gestação
O composto diclorodifeniltricloetano é um inseticida barato e eficaz a curto prazo mas cujas consequências a longo prazo fazem deste um químico desaconselhado que, aliás, foi banido de vários países, Portugal inclusive, principalmente por por em causa o normal desenvolvimento de certas espécies.
Patenteado nos anos 30, a sua utilização até à década de 90, sensivelmente, fez com que resíduos da substância possam ser ainda hoje encontramos no solo e água algo com risco para o feto, que não é, neste sentido, protegido pela placenta e pode levar ao desenvolvimento de autismo.
A consequência agora apontada junta-se à lista de desvantagens já apontadas em anteriores estudos, como os tremores, convulsões ou cancro, desenvolvidos principalmente depois da segunda guerra mundial, altura em que o inseticida em questão era mais usado. Contudo, nos anteriores estudos apenas se analisou as consequências diretas em cada indivíduo e não em novas vidas posteriormente geradas.
Diz o brasileiro ‘Veja’ que as toxinas são encontradas no sangue da mulher grávida sendo tanto maior o risco quanto maior for a presença do composto, como se confirma pela análise de dados recolhidos entre 1987 e 2005.
Embora o risco seja apontado, os autores do estudo não conseguem ainda esclarecer como se processa a associação entre o composto químico em questão e a referida doença, ainda que se aponte o baixo peso e nascimento prematuro dos bebés afetado bem como a afetação cerebral causada por algumas substâncias químicas.
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