Quem mais procura a felicidade, mais emoções negativas atrai, diz estudo
A conclusão da investigação é clara: Pare de tentar ser feliz.
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Lifestyle Estudo
Existe o direito de ser feliz e os livros de auto-ajuda (cujas vendas aumentaram, segundo a Time) estão por todo o lado. Ainda assim, um estudo feito a uma amostra americana revela que apenas 33% da população se considera feliz.
Porquê? Estamos a tentar demasiado e a obsessão pela felicidade impede que cada indivíduo desfrute da simples felicidade para a procurar continuamente, o que acaba por atrair as emoções opostas à que se procura.
As conclusões apresentadas no ano passado serviram de ponto de partida para outro estudo, agora publicado na Psycnet e intitulado ‘Pode uma cultura de felicidade falhar por ruminação?’. Ruminação é um termo que, a nível psicológico, indica a tentativa constante e repetitiva que impede o desenvolvimento e superação de certo problema.
O autor do estudo, psicólogo social na Universidade de ciências psicológicas de Melbourne, na Austrália, explica que, obviamente, a felicidade é algo positivo, mas vê-la como objetivo a alcançar leva normalmente ao falhanço. “Quando as pessoas colocam a si próprio a pressão de atingir a felicidade que vê nos outros, o resultado normalmente apresentado é o contrário”, refere.
Pelo contrário, aceitar a momentânea infelicidade leva a uma menor pressão e a uma vida mais saudável, verdadeira e consequentemente mais feliz. Em suma, o falhanço é parte do caminho para a felicidade.
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