E se a hemofilia tiver cura? Especialistas aproximam-se desta hipótese
Até então, este problema de sangramento prolongado era visto como uma condição para a vida toda, mas a medicina pode estar mais perto de encontrar a sua cura.
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Lifestyle Hemofilia
O possível tratamento ainda está em fase de testes e deixa os investigadores reticentes por o sucesso comprovado poder ser apenas temporário, ainda assim, a investigação é promissora e merece uma análise mais profunda, não fosse a hemofilia, até então, vista como um problema a lidar até ao fim da vida.
Falamos de uma condição que inibe o organismo de produzir coágulos de sangue, ou seja,a forma mais sólida desta substância que impede o sangramento constante. Pela impossibilidade de os criar, são comuns as hemorragias espontâneas, que podem começar a partir dos três anos de idade, ainda que diagnosticadas durante a gestação.
O tratamento da hemofilia passa pela prevenção e administração do coágulo em falta (se uma pessoa sem a doença conta com 80% do fator de coagulação, um doente hemofílico conta com apenas 5% e por isso tem de o administrar forçosamente.
Embora hoje seja possível viver-se com tal doença e Zero Hemorragias (é este o título da campanha portuguesa que alerta para esta questão, de que falamos aqui), a procura por um tratamento que ponha fim à doença é uma constante desde há várias décadas.
A porta para a cura passa pela genética, já que é dos genes que advém o problema, e a investigação que atualmente mais se aproxima do sucesso está longe de ser perfeita, como admitem os seus autores: o vírus injetado no organismo do doente, que altera geneticamente a célula em questão, pode ser administrado apenas uma vez, logo, se o doente perder os seus benefícios deixa de poder prosseguir com o tratamento.
Como se referiu, os testes encontram-se ainda em fase prematura, mas a opção pela sua divulgação justifica-se pelo importante passo alcançado.
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