Mulheres morrem mais de AVC, mas há algo que as pode salvar, diz estudo
A conclusão apresentada baseia-se na análise de 500.000 casos de ataques cardíacos.
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Lifestyle Cardiologia
Acidente Cardiovascular, ou ataque cardíaco, é uma das causas de morte mais frequentes, diz o Scientific American, mas os casos parecem ser tão mais comuns no sexo feminino, onde se aponta uma percentagem de morte após o AVC de 26% por contraste aos 19% que se aponta ao sexo masculino.
É nesta publicação que se lê que "um novo estudo sugere que os ataques cardíacos no feminino associam-se a um maior risco de mortalidade em salas de emergência caso a mulher seja assistida por um médico homem em vez de por uma médica que garante maior iniciativa nos casos de urgência médica".
Até então, não havia sido apontada uma justificação pelo maior risco no sexo feminino. Segundo o autor do referido estudo, a menor frequência de mulheres a atuar em casos de emergência que, dizem os investigadores, farão toda a diferença na hora de salvar um paciente do sexo feminino. Tais conclusões surgem de uma análise a 500.000 casos que se dividiram por quatro grupos: homens assistidos por homens, homens assistidos por mulheres, mulheres assistidas por homens e mulheres assistudas por mulheres.
Desta divisão constatou-se que o maior contraste advinha dos casos de mulheres assistidas por homens, onde o risco de morte aumenta em 12%. O motivo, para a co-autora do estudo Laura Huang, poderá ter a ver com a própria experiência feminina.
Os cientistas ressalvam, no entanto, que apesar dos dados apresentados seria prematuro afirmar que os médicos homens - cardiologistas, neste caso - são menos aptos ao tratamento de mulheres com AVC, um aspeto que se sustenta pelo facto de, independentemente do sexo do médico, o diagnóstico ao paciente feminino ser normalmente mais demorado do que o do homem, como provam vários estudos e investigações.
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