Toxemia: A doença que afetou Beyoncé durante a gravidez

A estrela norte-americana revelou, em entrevista para a edição de setembro da revista Vogue, que sofreu de toxemia gravídica durante a gestação dos gémeos Sir e Rumi. A condição terá deixado a cantora inchada e de cama por mais de um mês.

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© Instagram/Beyoncé

Liliana Lopes Monteiro
07/08/2018 12:30 ‧ 07/08/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Patologia

Beyoncé admitiu aquela publicação, que o problema levou à realização de uma cesariana de emergência, exigindo ainda que os gémeos permanecessem internados durante várias semanas na unidade neonatal de cuidados intensivos  (NICU).

Eis o que deve saber acerca da toxemia gravídica, também conhecida por pré-eclampsia.

O que é a pré-eclampsia, e porque é também denominada de toxemia gravídica?

Cerca de 5% das mulheres sofrem de pré-eclampsia durante a gravidez, geralmente já no fim da gestação, após as 37 semanas.

Poderá ser um sinal de que a placenta, a fonte principal de fornecimento de nutrientes para o bebé, não esteja a funcionar como deve e esteja a descolar-se do útero. (Um fluxo sanguíneo fraco na zona do útero pode ser um fator determinante). Daí que os médicos recomendem repouso.

A toxemia é um termo mais abrangente, e que se refere a toxinas desconhecidas que poderão estar a provocar aquela condição médica. E já que um dos sinais de pré-eclampsia pode incluir níveis elevados de proteína na urina, alguns médicos referem-se a este tipo de pré-eclampsia por toxemia. Entretanto, algumas mulheres apresentam uma pressão arterial elevada apenas durante a gravidez; isto é denominado por hipertensão induzida pela gravidez, sendo também uma outra forma diferente de pré-eclampsia.

Quais são os sintomas?

As mulheres com esta patologia desenvolvem uma pressão arterial elevada, inchaço nas mãos e nas pernas, e apresentam índices elevados de proteína na urina. Podem ainda experienciar dores de cabeça, tonturas, visão turva e um aumento súbito de peso.

Porque é a pré-eclampsia tão perigosa?

A pré-eclampsia pode levar à eclampsia, que por sua vez faz com que as mães expetantes sofram com convulsões potencialmente fatais para elas e para o bebé.

O que causa a pré-eclampsia?

Ainda não se sabe totalmente o porquê de algumas mulheres experienciarem esta condição, mas as mulheres grávidas de gémeos, como foi o caso de Beyoncé, e que sofrem de diabetes tendem a apresentar um risco maior de pré-eclampsia.

Mulheres mais velhas e mães pela primeira vez revelam também uma maior predisposição para desenvolverem a condição. Fatores genéticos também contribuem para a sua incidência.

Como é tratada?

A única forma de cura consiste em dar o bebé à luz. Assim que os médicos consideram que o bebé está suficientemente desenvolvido, estes profissionais induzem o parto ou fazem uma cesariana. Até a esse momento, geralmente por volta das 37 semanas, os médicos administram esteroides à mãe de modo a melhorar a capacidade e o crescimento pulmonar da criança e recomendam que permaneça de repouso durante as últimas semanas da gestação. Podem ainda aplicar medicação à grávida para regular a tensão arterial e realizar exames frequentes ao sangue e à urina para monitorizar o excesso de proteína presente no organismo.

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