'Meninos da mamã' mais resilientes e aptos para enfrentar problemas
O mesmo estudo apurou que as ‘meninas do papá’ apresentam ainda maiores níveis de autoconfiança e de autoestima, comparativamente a outros adolescentes.
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Apesar de serem muitas vezes alvo de gozo por parte de outras crianças, foi recentemente apurado por um grupo de investigadores britânicos que as crianças que crescem num lar dito superprotetor são mais resilientes.
Aos 14 anos, os rapazes considerados “extremamente próximos” das mães apresentam uma menor probabilidade -de 41% - de sofrerem de doenças ou distúrbios mentais.
Já as raparigas que gozam de igual proximidade com o progenitor masculino, têm mais autoestima e confiança. Apresentando ainda uma menor propensão – de 44% - de sofrerem de problemas emocionais ou de terem conflitos com os colegas na escola.
De acordo com aquele estudo, realizado pela Marriage Foundation, no Reino Unido, e que analisou dados relativos a 11 mil pais, as crianças estão mais predispostas a ser especialmente influenciadas pelo progenitor do sexo oposto.
Paul Coleridge, porta-voz da organização, disse: “Os ‘meninos da mamã’ e as ‘meninas do papá’ são há muitas gerações vítimas de estereótipos e de piadas. Porém, à medida que se desenvolvem, têm necessidades emocionais e expetativas diferentes, têm um maior amor próprio e por isso sabem o que querem e não se contentam com menos do que acham que merecem”.
E acrescenta Coleridge: “Um relacionamento forte e sólido com o progenitor do sexo oposto eleva a autoestima e melhora as competências sociais, dois elementos fundamentais para a manutenção de uma ótima saúde mental”.
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