Mortes por sépsis nos hospitais aumentam um terço em apenas dois anos
O professor Brian Jarman, docente no Imperial College London, no Reino Unido, alerta que os cortes crescentes nos profissionais da área da saúde e a sobrelotação dos hospitais encontram-se entre as principais causas que estão a contribuir para o flagelo.
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Lifestyle Saúde pública
Estima-se que apenas entre 2016 e 2017 tenham falecido 15,722 indivíduos, comparativamente às 11,328 vitimas registadas entre 2015 e 2016.
Se Jarman crê que tal se deve sobretudo a despedimentos de médicos e enfermeiros e à sobrelotação das unidades de internamento, outros profissionais creem ainda que este aumento repentino pode dever-se igualmente a uma maior sensibilização e a um melhor diagnóstico.
A sépsis trata-se de uma infeção complexa que ocorre quando o corpo tem uma reação extrema a algo tão simples como um corte, podendo resultar na falência múltipla de órgãos.
Jarman, um perito em saúde pública analisou os dados de mais de 134 hospitais apenas no Reino Unido.
Estima-se que em média a incidência de sépsis mate 30% dos internados hospitalares nos países desenvolvidos.
O especialista avisou: “É essencial diagnosticar a condição fatal precocemente de modo a tentar salvar a vida do paciente”.
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