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Descubra os estranhos e curiosos benefícios de flutuar em água salgada

Quando propuseram a Mike Harding, um antigo soldado australiano, a sofrer com stress pós traumático, que experimentasse uma terapia alternativa cujo foco principal consistia em boiar em água salgada, este pensou que se tratava de uma aldrabice. Ainda assim, após outros tratamentos tradicionais terem falhado resolveu experimentar…

Descubra os estranhos e curiosos benefícios de flutuar em água salgada
Notícias ao Minuto

09:00 - 06/08/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Mistério

Harding explicou em declarações à revista norte-americana TIME, que o desespero o levou a optar, em março do ano passado, por aquilo que lhe parecia à partida uma terapia totalmente bizarra. O ex-soldado, descreveu como adormeceu na banheira e como quando acordou, uma hora depois, surpreendentemente se sentia menos ansioso e o estado de hiper vigilância em que se encontrava tinha atenuado. Após três meses a flutuar, os suores noturnos e tremores tinham cessado de todo. “Não entendo completamente o que o tratamento fez ao meu corpo, mas sinto-me mais confiante e confortável a nível mental”, referiu.

A verdade é que a ‘arte’ de flutuar tem cada vez mais fãs em todo o mundo. Já em 2011, existiam 85 centros para esse efeito, apenas nos Estados Unidos, e agora mais de 250.

Boiar tem atraído a atenção de inúmeros cientistas que estão a tentar entender os seus efeitos na mente humana e a sua validade no tratamento de casos de stress grave, e inclusive de stress pós traumático.

O neurocientisra Justin Feinstein, acredita de tal forma no potencial daquela terapia que lhe dedica inteiramente a sua carreira. Este ano abriu o único laboratório dedicado a flutuar nos Estados Unidos: a Float Clinic e Centro de Pesquisa no Laureate Institute, em Tulsa, Oklahoma.

As banheiras presentes no laboratório são circulares, aquecidas à temperatura da pele e contém 900 quilogramas de sal de Epsom.

Para efeitos daquela pesquisa, são colocados pequenos sensores e eletroencefalogramas à prova de água na testa dos indivíduos, de modo a medir as ondas cerebrais. Feinstein e uma equipa de investigadores estão a examinar igualmente os cérebros de voluntários saudáveis de forma a entender como flutuar altera e ativa diferentes partes da mente humana.

O neurocientista acredita que flutuar pode ajudar a alcançar mais facilmente um estado meditativo profundo e as benesses desta atividade para a saúde psicológica.

A pesquisa inédita encontra-se ainda num estado inicial, mas Feinstein e a sua equipa concordam que boiar em água salgada reduz de tal forma a ansiedade no cérebro, que o método já rivaliza com os efeitos de alguns fármacos no mercado e até da prática de meditação em si.

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