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O Porto está pronto para os holofotes. Quem o diz é o The Guardian
O jornal britânico reconhece, uma vez mais, a cidade invicta, descrita como “a segunda cidade de Portugal”.
© iStock
Lifestyle Reconhecimento
Não nos cansamos de ser mencionados ‘lá fora’, muito menos quando quem fala de Portugal é um reconhecido jornal como o The Guardian, que vê no Porto uma promissora cidade para os jovens, que tem vindo a ser reconstruida, e é hoje um espaço de alguns contrastes harmonizados pelo espaço em que se tornou: moderno que não esquece o que a carateriza e encanta habitantes e quem por lá passa de visita.
Falar do Porto, independentemente da zona do globo de onde se seja proveniente, obriga a falar da livraria Lello, ponto de referência para qualquer turista, sobre o qual o repórter fala ao descrever a sua manhã que começa com uma fila de espera para entrar na dita livraria. “Sim, as pessoas pagam 5€ e esperam meia hora para entrar numa livraria”. Di-lo, não em tom depreciativo mas como que a justificar o facto de este ser um local de paragem obrigatória que cuja espera – acompanhada por música de rua – não custa nada.
Felizmente (diz o jornalista do The Guardian) nem toda a cidade do Porto vive desta condensação de gente que faz de uma livraria um espaço a comparar-se à sala do Louvre onde está exposta a Mona Lisa.
Foi em 2005 que o centro da Invicta começou a perder o aspeto deserto que a caraterizava, com cada vez mais lojas a abrir, espaços a encher as margens do Douro e cada vez mais turistas a sobrelotar os alojamentos de quem viu uma oportunidade de negócio nas companhias aéreas low cost que passaram a viajar para o Porto.
E porque não só de alojamentos locais se faz o negócio do turismo, um dos negócios que reflete a crescente confiança do Porto é, para o The Guardian, a ‘Vida Portuguesa’, loja com produtos nacionais que tem morada numa antiga habitação do século XIX. Certo de que há também espaço para marcas estrangeiras, o repórter que não esconde o encanto que sente pela ‘segunda cidade de Portugal’ dá o exemplo do Vogue Café, que marca presença no centro da cidade, bem próximo da Avenida dos Aliados – um negócio que se fica apenas por poucas cidades a nível global – e mantém a linha de elegância da lista de cafés e restaurante, de entre os quais dominam os mais antigos que ainda hoje perduram, como é o caso do café Majestic.
Ainda no campo da arquitetura e decoração da cidade, o ‘cliché’ da estação de São Bento, forrada a azulejos, não podia deixar de ser referida, mas os típicos azulejos chegam também a espaços mais recentes, como a rua das Flores, entre São Bento e a Ribeira, que confirmam uma vez mais a conjugação entre novo e antigo.
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