Mesmo que doa horrores, sabe o bem que faz um rolo de recuperação?
Acredite, vale a pena. Pergunte a qualquer um que já o experimentou.
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Lifestyle Dicas
O simples hábito de rolar diferentes partes do corpo sobre um tubo é, desde há muito, tendência entre muitos que treinam e pretendem melhorar a sua performance, nomeadamente a flexibilidade, bem como recuperar mais rápido e melhor do esforço a que os músculos são expostos.
A sua eficácia está no facto de, pela pressão que coloca nos músculos, garantir a auto-libertação miofascial, ou seja, é uma forma direta de acionar o complexo miofascial, que envolve os músculos, permitindo assim aumentar a mobilidade das fibras musculares e otimizar a circulação sanguínea. O resultado? O oposto aos músculos ‘presos’ que muitas vezes se sente após um treino mais intenso.
A Time descreve-o e sustenta as suas vantagens em alguns estudos, nomeadamente um publicado no Journal of Sports Rehabilitation que comprovou que usar esta ferramenta garante um alongamento muito mais eficaz do que os feitos sem qualquer apoio – e num terço do tempo.
Menor ‘viscosidade’ muscular é outra das vantagens apontadas ou seja, o músculo trabalha de forma mais eficaz.
Embora nenhum estudo desenvolvido até então aponte desvantagens ao rolo de recuperação, alguns investigadores não o associam ao complexo miofascial, defendendo que para atingir tal zona muscular seria necessário uma forma muito mais extrema que não a resultante do próprio corpo sobre o referido rolo.
Ainda assim, nada de negativo foi até agora apontado a esta técnica de recuperação e por isso o objeto continua a ser aconselhado por muitos, seja a nível de recuperação em ginásio como em situações de reabilitação fisioterapêutica.
Porque dói tanto?
A opinião mais comum é a de que o uso do rolo resulta mesmo e oferece uma sensação de alívio ao corpo, mas durante a técnica, ninguém esconde a dor comummente sentida.
Sobre isto, a Time explica que o rolo de recuperação ‘ativa’ o sistema nervoso central, que responde com a sensação de dor intensa além de aumento da frequência cardíaca e corrente sanguínea.
Ao mesmo tempo, e embora não o sinta de imediato, o processo afeta também o cérebro, que é estimulado a relaxar o sistema nervoso, reduzir o nível de hormonas de stress e tolerar de melhor forma a sensação de dor.
Em suma, melhorar a performance, recuperar bem e ainda relaxar, sem qualquer desvantagem associada. Que mais se pode querer?
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