Apaixonar-se altera a mente e o corpo – saiba como...
‘Borboletas’ no estômago e muito mais.
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Lifestyle Diga sim
Essa sensação de pairar acima das nuvens dá-se porque a enfatuação por alguém altera de facto o organismo –, mas para o bem.
Quando nos apaixonamos, a presença de neuro químicos como a dopamina ou a oxitocina propaga-se pelas áreas do cérebro associadas ao prazer e à recompensa, produzindo respostas físicas e fisiológicas tais como a sensação de menos dor, o aumento de dependência aditiva, e um forte desejo de intimidade com o parceiro.
Abraçar ou beijar aquele de quem gostamos pode reduzir instantaneamente os níveis de stress e aumentar a sensação de calma, de confiança e de segurança, e o bom humor.
Saiba mais sobre as sete maneiras como o seu corpo e o seu cérebro mudam quando se apaixona:
Redução da pressão arterial
Um estudo realizado em 2007 e publicado pela Departamento Nacional de Saúde norte-americano, analisou a relação entre casamento, saúde física, e longevidade, e apurou que os indivíduos casados tinham uma menor pressão arterial e um risco mais reduzido de virem a desenvolver doenças cardíacas.
Sente-se mais ou menos stressado, dependendo do estádio da relação
Uma pesquisa publicada em 2005, no periódico Neuroendocrinology Letters, examinou a neurobiologia dos apaixonados e apurou que formar uma conexão forte com alguém pode a longo prazo reduzir os níveis de ansiedade, ainda que a fase inicial do relacionamento se caraterize por uma maior excitação.
Sente-se mais conectado e seguro
A oxitocina, a hormona libertada através do contacto físico, pelo beijo, abraço ou sexo, aprofunda os sentimentos de conexão em relação ao parceiro e produz sensações de contentamento, calma e de segurança, de acordo com um relatório científico publicado pela Harvard Medical School.
Sente ‘borboletas’ no estômago
O seu batimento cardíaco acelera, começa a suar das palmas das mãos ou sente o estômago a revirar quando vê ou pensa naquela pessoa...
Quando estamos apaixonados, os níveis de cortisol aumentam e o corpo entra em modo de luta ou fuga.
Sente-se mais feliz
O estado de paixão propicia a libertação de dopamina, um neurotransmissor que controla o centro de recompensa e de prazer no cérebro, e que torna os casais mais felizes na presença do outro parceiro.
Sente menos dor
Um estudo realizado em 2010 e publicado no periódico PLOS One, analisou os exames cerebrais de voluntários que estavam a viver relacionamentos românticos recentes.
Os investigadores concluíram que os indivíduos que viram as imagens dos parceiros apresentavam um aumento da atividade em várias regiões da mente associadas à recompensa, sugerindo que o amor (e a distração) podem reduzir a sensação de dor.
Pode sentir-se viciado
Em 2017, um estudo divulgado na publicação Philosophy, Psychiatry, & Psychology observou a relação entre amor e vicio.
Os autores da pesquisa sugeriram que o amor pode ser viciante, porque cria uma necessidade que precisa de ser temporariamente satisfeita, mas que pode ser ao mesmo tempo extremamente distrativa se não for retribuída.
Alguns destes sentimentos podem estar relacionados com sexo e o orgasmo, que são responsáveis por libertarem dopamina numa área do cérebro chamada núcleo acumbente.
O orgasmo liberta ainda oxitocina e serotonina, promovendo igualmente a relaxação muscular, deixando-o assim ainda com mais adrenalina e desejo...
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