Consumo de cigarros eletrónicos aumenta risco de morte súbita nos bebés
O uso de cigarros eletrónicos, de cigarros tradicionais e de pensos de nicotina por mulheres grávidas aumenta o risco do bebé falecer de morte súbita, mesmo antes do seu primeiro aniversário, alerta uma nova pesquisa norte-americana.
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Lifestyle Perigo
Os especialistas avisam que a exposição à nicotina durante a gravidez ou o período de amamentação tornam a ocorrência do Síndrome de Morte Súbita (SMSI) nos bebés mais provável.
Estima-se que uma em dez gestantes fume, elevando assim o risco de aborto, de morte prematura e de incidência de doenças crónicas no bebé.
Apesar dos cigarros eletrónicos serem comummente considerados mais seguros, agora um novo estudo realizado em ratos sugere que esses dispositivos, juntamente com os pensos de nicotina, aumentam de facto o risco da criança vir a falecer, antes de completar um ano de idade.
De acordo com aquela pesquisa, a nicotina afetou o sistema nervoso dos animais e o modo como o seu coração e pulmões respondiam a situações de stress.
Tornando-os menos capazes de voltar à sua respiração normal após esta ter sido perturbada.
O stress de ficar emaranhado entre os lençóis pode, segundo os investigadores, afetar os bebés da mesma maneira, deixando-os famintos por oxigénio.
A investigadora Stella Lee, da Escola de Medicina de Geisel, nos Estados Unidos, disse: “o Síndrome da Morte Súbita Infantil é uma tragédia para todas as famílias afetadas. Apesar de ainda não entendermos inteiramente o porquê de tal acontecer, esta pesquisa é fundamental – já que pode ajudar as mães a reduzir o risco de ocorrência desta fatalidade”.
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