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O seu animal é feliz? De certeza?

Quem tem animais responderá ‘sim’ de imediato, mas cientistas levam a questão mais a fundo.

O seu animal é feliz? De certeza?
Notícias ao Minuto

11:00 - 18/07/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Comportamento

A questão persegue investigadores há séculos, mas se é relativamente fácil identificar se um animal está bem e de saúde, saber se está feliz é diferente e as respostas do animal irracional a interpretar não são, de todo, imediatas, principalmente se se falar de animais pré históricos como a tartaruga.

Disse Darwin que animais e humanos expressam as mesmas emoções. Aliás, aponta o Popular Science que “golfinhos, vacas, chimpanzés, cão e ate esquilos processam emoções de forma similar a nível cerebral” o que leva a crer que tais espécies experienciam emoções básicas como medo, raiva e alegria.

Há contudo quem defenda a ideia oposta: a de que o não existem emoções, nem tão pouco para os humanos. O que se vê é, defendem alguns, reações mentais de respostas a estímulos.

Muito provavelmente, esta ultima ideia não é apoiada por quem tem animais – principalmente cães – alegando saber quando é que o seu patudo está feliz pelo mexer da cauda, forma como ladra e outros comportamentos.

O mesmo se passa com os pinguins que, embora não tenham expressão facial, quando emitem sons e ‘beijam’ o rosto dos da mesma espécie, “não há outra conclusão a apontar que não seja a felicidade”, refere Adélie, cientista que se focou no estudo desta espécie

Para estes, e cientistas menos céticos, é através do comportamento que se pode analisar as emoções dos animais irracionais, algo que se torna difícil por, tal como as pessoas, também não existirem dois animais iguais por isso, alerta a publicação, um cão abanar a cauda ou um gato fazer ronrons não indica, necessariamente felicidade. Mas há casos em que a resposta cerebral permite apontar uma emoção que é desenvolvida da mesma forma em vários mamíferos, mesmo que o estimulo a tal emoção seja diferente.

Num estudo feito o ano passado, por exemplo, vários cães foram expostos à situação de ver o seu dono dar comida a um cão artificial de aspeto muito realístico. Da análise cerebral concluiu-se que, quando perante aquela situação, os cães que demostraram uma atitude mais agressiva apresentavam ativação da amígdala, o mesmo que acontece no ser humano quando sente ciúmes.

Outro estudo, desenvolvido já este ano, aponta que os cavalos que vivem ao ar livre relincham muito mais que os que vivem fechados em estábulos, tal aspeto foi analisado, de onde se associa, em certos casos, um som mais forte e frequente aos animais mais felizes, o mesmo acontece com rinocerontes e antas. No caso dos humanos, os cientistas equiparam o suspiro.

Então, como saber se o animal está feliz?

Na tentativa de responder a esta comum questão, inúmeros estudos foram feitos, alguns dos quais já se referiu aqui. Fizeram-no pela analise cerebral, interpretação visual a vastas amostras ou avaliação sonora (além da dos relinchos dos cavalos, outro cientistas alterou as frequências sonoras para conseguir captar os sons – não captados pelo ouvido humano – emitidos quando os ratos brincam uns com os outros, é o mesmo som que emitam quando recebem cócegas).

Quanto à análise por parte de cada dono de animais de estimação, resta interpretar cada comportamento com base naquilo que conhece do seu próprio animal, certo de que os animais têm de facto emoções.

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