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No dia Mundial da Pizza, damos-lhe dicas para conseguir a mais saudável

A refeição oriunda de Itália é exclusiva dos dias livres de dieta ou é possível incluir, de quando em vez, a pizza numa alimentação equilibrada e saudável? A nutricionista Ana Lúcia Silva esclarece a questão.

No dia Mundial da Pizza, damos-lhe dicas para conseguir a mais saudável
Notícias ao Minuto

15:30 - 10/07/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Nutrição

Há mil e uma opções, das mais tradicionais às mais ‘inovadoras’, que fazem tremer qualquer italiano. Entre a panóplia de opções, pode nem sempre ser fácil distinguir qual a mais indicada para que não deite a perder todo o esforço e cuidado em manter uma alimentação saudável.

Como forma de celebrar a data de hoje, a nutricionista começa com a boa notícia de que, sim, há opções de pizza que garantem uma boa qualidade nutricional, desde que sejam confecionadas em casa. “Sempre que optar por uma pizza pré-confecionada refrigerada ou congelada, está a consumir ingredientes com baixo valor nutricional, muito sal, açúcar simples, gorduras saturadas e trans”, explica.

Por outro lado, numa pizza feita em casa pode selecionar cada ingrediente e saber exatamente aquilo que ingere. No caso da base, devem-se preferir os cereais integrais “e azeite como a gordura de ligação”, sugere Ana Lúcia Silva, que aconselha a que se estenda bastante a base, para ficar o mais fina possível e assim não consumir hidratos de carbono em excesso.

Quanto ao molho de tomate, deve ser feito na hora, “com tomate maduro, cebola, alho, azeite e manjericão. Todos estes ingredientes são reconhecidos por conterem nutrientes como propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, pelo que são importantes na promoção da saúde”, esclarece a nutricionista, que dá especial atenção ao manjericão que, “por ser uma erva aromática, ajuda a controlar a quantidade de sal adicionado” - aspeto relevante à alimentação dos portugueses, que consomem diariamente uma quantidade de sal superior à indicada pela OMS.

A escolha dos ingredientes deve focar-se em variados legumes, como pimento, rúcula, tomate, cebola, beringela, milho, ou mesmo fruta da época como ananás ou banana. No caso de proteína, Ana Lúcia Silva sugere salmão fumado, atum, ovo ou frango.

Por fim, e porque não há pizza sem queijo, a opção mais saudável passa por “um queijo com redução de gordura e quantidade limitada”, isto porque o queijo, como outras gorduras sólidas à temperatura ambiente, é constituído por gorduras saturadas “reconhecidas como fator de risco às doenças cardiovasculares”, alerta a especialista, que deixa um conselho: “Para não abusar na quantidade total de pizza, aconselho que partilhe com amigos ou familiares e acompanhe com uma leve e agradável salada com legumes variados e da época. Sempre que optar por ingredientes biológicos e da época, está a fazer uma escolha alimentar mais saudável”, remata.

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