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Castigo ou recompensa não devem ser a resposta ao desempenho escolar

Deve haver, nas férias de verão, preparação para o novo ano escolar? Especialista esclarece esta e outras questões acerca da forma como se deve lidar com os mais novos relativamente aos estudos.

Castigo ou recompensa não devem ser a resposta ao desempenho escolar
Notícias ao Minuto

15:45 - 05/07/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Educação

É suposto que as férias de verão sejam um momento de família. Se o seu filho acabou o ano letivo com más notas ou mesmo não passou o ano, não o repreenda a ponto de lhe inibir do descanso que é, também nestes casos, merecido. Quem o diz é a psicóloga especializada em público infantil Ana María Fuentes aponta que esta não é a solução e a tendência em ‘exagerar’ no castigo advém muitas vezes por, inconscientemente, os pais acharem que foram eles próprios quem fracassaram. Revêem-se nos filhos e assumem os seus erros, não admitindo qualquer falha. Contudo, por parte da criança o castigo apenas os derruba ainda mais, aumentando a sensação de fracasso sem solução.

Em vez disso, a especialista aconselha a que se aposte na comunicação, impedindo que os mais novos esqueçam a gravidade da solução, passando também a mensagem de que é possível ultrapassar o problema e que, para tal, a criança pode contar com os seus pais.

Quando esta conversa estiver bem entendida e no caso de haver insucesso escolar, deve-se sim reservar uma fase das férias para estudo, não como um castigo mas como uma preparação. Por exemplo, aconselha a psicóloga, assuma que uma hora por dia deve ser dedicada aos estudos, acompanhado pelos pais, excetuando os dias em que se durma fora de casa. No restante tempo, a criança deverá ter o direito a aproveitar as férias para brincar e relaxar.

Por outro lado, os casos de sucesso escolar não devem ser ‘premiados’, em vez disso, a escola deve ser vista como uma obrigação, esclarece María Fuentes: “O prémio por ter passado o ano não fomenta o sentido de responsabilidade, em vez disso, desperta o desejo pelo prémio.”

Extremismos à parte, a criança deve ser elogiada pelo bom trabalho, mas não num nível em que, tal como no prémio, o esforço seja feito pela necessidade de ser elogiado por todos. Se assim for, como irá mais tarde o seu filho reagir no real mundo do trabalho, em que agir corretamente e conforme o esperado não é mais do que a sua obrigação?

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