O cancro da vulva é uma forma rara de cancro que afeta sobretudo as mulheres a partir dos 65 anos, porém em anos recentes tem-se registado um aumento da patologia entre mulheres com menos de 40 anos.

Este tipo de cancro afeta a vulva, que consiste na parte externa dos órgãos genitais femininos. E que inclui os lábios vaginais, o clitóris e as glândulas de Bartholin.

A causa exata para o aparecimento deste tipo de doença cancerígena ainda não é evidente, no entanto, e segundo a comunidade médica, ser diagnosticado com o vírus do papiloma humano, o processo natural de envelhecimento e fumar podem aumentar o risco exponencialmente.

Esteja atenta. Os sintomas do cancro da vulva incluem:

1. Comichão persistente na vulva;

2. Dor, inflamação e sensibilidade na vulva;

3. Manchas vermelhas, brancas ou de tom escuro na pele;

4. Pele crespa, rugosa ou endurecida;

5. Crescimento de verrugas na zona;

6. Presença de feridas abertas;

7. Sensação de ardor ao urinar;

8. Presença de algum sinal na vulva que mude de forma ou de cor;

9. Sangramento vaginal.

Como é tratado o cancro na vulva?

O principal tipo de tratamento envolve cirurgia de modo a remover o tecido cancerígeno. Algumas mulheres são ainda submetidas a radioterapia ou a quimioterapia.

Quais são os prognósticos para as mulheres que sofrem de cancro na vulva?

Em média, cerca de sete em cada 10 mulheres diagnosticadas com esta condição sobrevivem pelo menos até cinco anos.

Todavia, as hipóteses de sobrevivência são muito mais elevadas quando ocorre um diagnóstico precoce. Por isso, se é afetada por um ou mais sintomas não hesite e procure um médico.