Enxaquecas afetam o trabalho e bem estar de mais de metade da população
Terminou agora o maior estudo a nível mundial sobre enxaquecas que envolveu mais de 11 milhões de participantes de 31 países, entre os quais Portugal.
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A nível mundial, 60% da população é afetada por enxaquecas, um problema que faz com que se falte ao trabalho uma semana por cada ano. Esta foi uma das conclusões agora apresentadas pelo estudo ‘My Migraine Voice’, cujo inquérito foi divulgado no país através da campanha ‘Dá voz à tua enxaqueca’ que resume que este é um problema que afeta a vida pessoal e profissional.
Sobre este último ponto, o estudo aponta como consequência a menor produtividade, que é reduzida a metade, e as horas de trabalho perdidas (seja por um período de tempo ou mesmo por falta). Mas apesar do impacto, a maioria sente-se retraído para pedir ajuda ou faltar, por prever que será julgado e incompreendido caso fique em casa por uma enxaqueca.
O problema prende-se com o facto de “a enxaqueca ser frequentemente subvalorizada como apenas uma dor de cabeça”. “Apesar de viverem com uma condição altamente incapacitante, estas pessoas esforçam-se por ser produtivas, mas precisam de maior alívio dos sintomas e apoio no local de trabalho, para conseguir atingir o seu potencial em pleno” refere Elena Ruiz de la Torre, diretora executiva e ex-presidente da EMHA, que espera que os resultados do estudo tragam novas prespetivas sobre esta “doença invisível”.
Este é pois um dos objetivos do ‘My Migraine Voice’, que irá divulgar brevemente os resultados a ser usados em publicações especializadas.
Esclareça-se que a enxaqueca é uma doença neurológica que não se resume a dores de cabeça mas também náuseas, vómitos e sensibilidade à luz. É um problema que afeta principalmente a faixa etária dos 35 aos 45 anos, podendo os sintomas ocorrer em crises frequentes ou apenas episódios temporários.
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