É isto que acontece ao seu corpo quando está a ‘queimar’ gordura
A maioria de nós quer ou gostaria de ‘queimar’ mais gordura, principalmente com a chegada do verão e da praia. Mas o que significa realmente isso?
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Lifestyle Deixe arder
As células gordas existem sobretudo para armazenar energia. E por sua vez, o corpo expande a quantidade e o tamanho existente deste tipo de células para acomodar o excesso de energia, resultante do consumo de alimentos altamente calóricos.
Chegando até a depositar células gordas nos músculos, no fígado e noutros órgãos, de modo a criar espaço para armazenar toda a energia extra que advém da ingestão das dietas caloricamente ricas – especialmente quando em conjugação com a pouca ou nenhuma prática de exercício físico.
Historicamente, esta acumulação de gordura era benéfica para o ser humano. A energia era guardada em pequenos compartimentos moleculares, denominados de ácidos gordos, que são libertados na corrente sanguínea para serem utilizados como combustível pelos músculos e por outros órgãos quando não há comida disponível, ou quando um predador nos está a perseguir.
Esta acumulação de gordura era assim essencial para a sobrevivência. Todavia, quando é que foi a última vez que teve que fugir de um predador? Pois...
Hoje em dia, a abundância geral de alimentos e as condições normalmente estáveis de vida (pelo menos no mundo ocidental) levam a uma acumulação excessiva e desnecessária de gordura e consequentemente à generalização de doenças como a obesidade.
Mais ainda, as células gordas produzem hormonas prejudiciais que contribuem para um aumento da inflamação do organismo e para desacelerar o metabolismo.
Então o que acontece ao organismo quando começamos a treinar e a limitar a ingestão de calorias?
Bem, o corpo faz duas coisas para ‘queimar’ gordura.
Primeiro, utiliza a energia acumulada nas células gordas para servir de combustível para essa atividade física. Segundo, deixa de armazenar tanta gordura.
O cérebro envia um sinal para as células gordas e direciona-as para que libertem esses ‘armazenamentos’ energéticos, ou ácidos gordos, para a corrente sanguínea. Os músculos, os pulmões e o coração apropriam-se desses ácidos gordos e usam-nos para executar as suas atividades.
O que resta é descartado através da respiração, na libertação do dióxido de carbono e na urina. Deixando assim as células gordas vazias e sem qualquer utilidade. Estas células têm uma esperança média de vida bastante reduzida, por isso quando morrem o corpo absorve o seu invólucro e não as substitui.
Com o passar do tempo, o corpo passa a extrair a energia (calorias) diretamente da comida para os órgãos que necessitam de combustível, em vez de a acumular.
Como tal, o organismo reajusta-se ao diminuir o número e o tamanho de células gordas, o que consequentemente melhora o funcionamento do metabolismo, reduz a inflamação, trata doenças e prolonga a longevidade.
Se mantiver este processo a longo prazo, o corpo irá reabsorver as células gordas vazias e descartá-las como se de lixo se tratasse – deixando-o mais magro, em forma e saudável a todos os níveis.
Então o que nos diz, hoje sempre vai treinar?
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