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Incidência da conjuntivite alérgica aumenta com a chegada do verão

Problema atinge cerca de 20% dos portugueses.

Incidência da conjuntivite alérgica aumenta com a chegada do verão
Notícias ao Minuto

17:30 - 21/06/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Cuide-se

Com a chegada do Verão, a incidência da conjuntivite alérgica aumenta, o que geralmente apresenta um impacto negativo na qualidade de vida dos doentes no que respeito diz às interações sociais, à acuidade visual, à produtividade no trabalho e até mesmo à aparência física. Manuel Monteiro Grillo, Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), alerta para esta problemática e dá alguns conselhos de prevenção e tratamento acerca da doença, que já atinge cerca de 20% da população nacional.

Manuel Monteiro Grillo começa por explicar que: “A conjuntivite alérgica sazonal é um dos tipos mais frequentes das alergias oculares. Ocorre quando um alergeno (agente estranho capaz de provocar alergia) irrita a conjuntiva, uma membrana fina e transparente que reveste o olho e a parte interior das pálpebras. Geralmente os primeiros sintomas a que devemos estar alertas são caracterizados pelo lacrimejar do olho, por prurido (comichão), edema da conjuntiva (olhos inchados) e olhos vermelhos.”

A conjuntivite alérgica pode ocorrer nas várias épocas do ano, no entanto ocorre com maior frequência no verão e na primavera. O especialista explica que: “Por um lado temos os níveis de pólenes das árvores, ervas e flores que invadem o ar muito mais elevados nos meses mais quentes. Por outro, o calor e o tempo seco do verão criam uma condição favorável para o aparecimento e a disseminação da conjuntivite, inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos e o interior das pálpebras.”

Contudo, uma alergia deste género pode ser prevenida e tem tratamento conclui o Presidente da SPO: “O primeiro passo no tratamento passa por diminuir o contacto com o agente desencadeante. O uso de bonés de pala e óculos de sol também diminui o contacto dos pólens com a superfície ocular, constituindo uma medida simples e eficaz no combate à alergia ocular. Mediante a gravidade das queixas e dos sinais clínicos, o tratamento pode passar pelo uso de compressas frias, lágrimas artificiais e colírios antialérgicos. Nas formas mais graves da conjuntivite alérgica como a queratoconjuntivite vernal e queratoconjuntivite atópica, utilizam-se agentes mais fortes como corticosteroides ou outros imunossupressores. Toda a medicação deve sempre ser receitada e controlada pelo oftalmologista pelos graves efeitos secundários que pode originar”.

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