Diga sim! O casamento previne ataques cardíacos
Já era sabido que viver um relacionamento amoroso feliz acarreta benefícios para a saúde, que incluem o bem-estar geral e a longevidade. Porém, um novo estudo refere que quem é casado apresenta também uma menor chance de desenvolver patologias cardíacas.
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A pesquisa inédita foi publicada no periódico Heart, e analisou dados provenientes de 30 estudos realizados anteriormente, e que envolveram mais de dois milhões de indivíduos. Aqueles estudos incluíam informação acerca do estado marital dos voluntários e sobre o risco potencial de virem a padecer de doenças cardiovasculares.
Estima-se que cerca de 80% do risco que um individuo incorre esteja diretamente relacionado com fatores genéticos ou com outros problemas como pressão sanguínea elevada ou diabetes, explicaram os investigadores. No entanto, outros condicionantes, tais como a rede social a que está exposto ou parceria amorosa, podem influenciar os outros 20%.
Os dados demonstraram que os participantes que não eram casados tinham um maior risco, de 42%, de sofrerem de doenças do coração e 16% maior propensão de padecerem de doença arterial coronária, e de falecerem como consequência, comparativamente aos voluntários casados. Os divorciados também registaram 35% mais chances de desenvolverem doenças cardíacas, e os viúvos apresentaram 16% mais hipóteses de sofrerem com um enfarte.
Apesar da vastidão do estudo, a pesquisa é ainda assim limitada, já que apenas incluiu dados relativos a casais heterossexuais e não teve em conta a qualidade desses relacionamentos. Mais ainda, não analisou indivíduos que vivem em uniões de facto com os parceiros.
Mas afinal, porquê que quem é casado parece estar então mais protegido contra a incidência de patologias cardiovasculares?
De acordo com os académicos, ser casado pode significar que o parceiro esteja atento a possíveis alterações na saúde do conjugue, ou que haja uma resposta mais rápida no caso de ocorrência de um ataque cardíaco. Os investigadores consideram ainda que na eventualidade de ambos os parceiros trabalharem, que o rendimento conjunto se traduza em melhores cuidados de saúde. Por outro lado, é possível que o stress provocado por um divórcio possa aumentar a incidência de doenças cardíacas.
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