Sim, os encontros afetam o cérebro a nível químico
Talvez seja por isso que ainda pense demasiado naquela pessoa com quem saiu apenas um par de vezes.
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Lifestyle Comportamento
Conheceu alguém, saíram algumas vezes, pareciam dar-se bem ao ponto de prever que dali poderia resultar em algo mais sério, até que a outra pessoa retrai, demonstrando que a ‘relação’ acabou por ali.
Para alguns, esta realidade pode parecer pior que o fim de uma relação de longo termo, que é merecedora do apoio de amigos e após a qual é mais que aceite que se passe alguns dias mais em baixo. No caso do ‘amigo’ com quem até teve alguns encontros, a situação não passa disso mesmo: alguns encontros. Então porque é que ainda pensa nele?
A noção de rejeição não é bem aceite pelo ser humano e é comum a muitos a ideia de que aquele poderia ser o amor da sua vida, garantem vários psicólogos que apontam os casos em que, até ao momento de rejeição, indivíduos garantem a presença de um romantismo muito intenso.
Citado pelo New York Times, o psicólogo Baumeister explica que, frequentemente, achamo-nos mais ‘desejáveis’ do que normalmente somos aos olhos dos outros, por isso não entendemos quando nos deixam ou alguém não mostra interesse, neste sentido, “não é estranho que as pessoas continuem a pensar numa relação de pouca duração”.
Além disso, explica o especialista que as novas relações alteram a química do cérebro, devido à serotina, que regula o humor, sono, apetite entre outros. “Quando algo é quente e pesado, mesmo que breve, cria mudanças a nível cerebral de que o cérebro gosta, e ressente-se quanto tal lhe é tirado” explica, apontando como resultado os sentimentos de isolamento e perda.
Já no caso de relações de longo termo, a situação é processada de outra forma pelo cérebro, que age de forma mais racional pela capacidade de analisar a situação e processar tudo o que se passou, que se baseia em mais do que um ‘breve’ momento.
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