Vem aí a época dos chinelos. Saiba ‘salvar’ os pés das típicas lesões
Com altas temperaturas, nada parece ser opção alternativa ao querido chinelo de dedo, desde que o mesmo não resulte em lesões.
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Lifestyle Dicas
O calçado típico de verão é tão prático quanto adorado mas, sejamos sinceros, não é o calçado mais confortável. Para que usufrua ao máximo do chinelo que há muito que não se restringe à praia, há algumas atenções a ter, pelo bem dos seus pés que se querem finalmente livres e descobertos agora que o bom tempo chegou.
Diz a podologista Christina S. Long que os chinelos apenas são melhores que andar descalço por proteger a sola do pé já que, além disso, não oferecem suporte para o arco do pé nem para o calcanhar por isso “usá-los por muito tempo ou na ocasião errada pode causar diversos problemas”.
Aqueles para que a especialista alerta passam por má postura, infeção bacteriana, dores ao andar, criação ou desenvolvimento de joanetes, pé de atleta, entre outros.
Evitá-lo passa por limitar a utilização de chinelos a certas ocasiões, entre as quais não está a condução, pelo risco de a sola se prender ao pedal, ponto em risco a condução. Pelo contrário, deve-se cingir o seu uso à praia, idas à piscina, balneários ou pequenos passeios – leia-se uma ida ao café perto de casa.
No caso de caminhadas maiores ou ocasiões em que saiba que vai estar muito tempo em pé prefira sandálias que garantem um maior suporte e conforto.
Apesar das recomendações e limitações, os chinelos não são apontados como negativos a ponto de ter de os banir do seu armário, mas importa escolher o modelo certo: pense em investir um pouco, sim são uns sapatos de borracha, mas dar 20€ ou 2€ poderá querer dizer que está a pagar pela qualidade do produto. A par disso, sempre que a sola estiver demasiado gasta, pense em mudar de chinelos (dependendo da utilização que lhes dá, poderá precisar de dois pares de chinelos para o verão do mesmo ano).
Por fim, e já que os pés estão mais expostos, garanta que os tem hidratados e que aplica protetor solar sempre que necessário – e olhe por onde anda, uma pedra ou um pequeno vidro são bem mais agressivos num pé de chinelo do que noutro que esteja protegido pela sapatilha.
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