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No Dia Mundial dos Oceanos, saiba como ajudar. É urgente

Se cada um tomar a atitude correta, deixaremos no planeta uma pegada bem menos agressiva para todo o ecossistema.

No Dia Mundial dos Oceanos, saiba como ajudar. É urgente
Notícias ao Minuto

15:00 - 08/06/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Dia dos Oceanos

Em 2008 oficializou-se o dia 8 de junho como data comemorativa do Dia Mundial dos Oceanos. A decisão foi tomara pelas Nações Unidas, como forma de alertar para a importância deste elemento essencial para a biosfera, que está cada vez mais ameaçado.

No Dia Mundial do Ambiente, que marcou a passada terça feira, 5 de junho, Isabel Domingos, investigadora do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, alertou para a necessidade de reduzir o plástico, uma vez que a reciclagem por si só não resolve o problema. “Habituamo-nos a viver de uma forma que não é amiga do ambiente e no futuro vai trazer consequências, nomeadamente na saúde pública, e não é no futuro longuínquo porque a quantidade de plástico nos oceanos já é enorme”, cita a Lusa.

Sendo impossível reverter os efeitos do mal já causado, resta-nos mudar a nossa atitude perante o planeta, adotando uma postura bastante mais sustentável e há formas bastante simples de o fazer que, embora pareçam irrrelevantes, podem ter um grande impacto se forem praticadas por toda a população.

Por exemplo, deixar de utilizar palhinhas terá algum impacto já que este é um dos objetos em plástico que não tem reutilização e mais vai dar ao mar que, como se sabe, é de decomposição muito lenta. A palhinha não é algo que se precise e muitas vezes é utilizada em cocktails apenas para decoração, mas se não quer prescindir da mesma, opte por uma em aço ou madeira de bambu.

Não só as palhinhas mas muitos outros plásticos devem ser de eliminados do seu dia a dia. Embora em certas ocasiões lhe pareça que não há alternativas, por exemplo embalagens de champôs, noutras facilmente percebe que o ser humano está a abusar na utilização de plástico, como quando se vê em super mercados laranjas ou maçãs dentro de recipientes plásticos.

Mesmo no caso dos champôs e outros produtos de higiene, cada vez mais se vê alternativas como o champô sólido, embalagens de refill (como as da nova linha de coloração da L’Oreal) ou espaços que promovem a reciclagem das embalagens em troca de descontos ou amostras – a Lush faz isso com as suas embalagens e a Khiel’s com qualquer embalagem que seja entregue em loja. Neste ponto, o primeiro passo para a redução de plástico é bastante simples: optar por sacos de fazenda quando vai às compras.

A par do consumo, em casa há também cuidados a garantir como os químicos que utiliza na jardinagem e que muito facilmente chega ao sistema de água e, inevitavelmente, acabam no mar. O Mental Floss aponta para o caso específico dos fertilizantes que pelo sistema de água ou por arrastamento pelas chuvas também podem chegar aos rios ou ao mar. Os nutrientes presentes nos fertilizantes, fazem crescer excessivamente algas cujas toxinas afetam a água do mar.

Há que ter também em atenção ao que é deitado pelo autoclismo, por ser um canal quase direto para o mar. Estudos feitos aos resíduos marinhos apontam a presença de medicamentos ou toalhitas, só para dar dois exemplos de objetos que não são facilmente decompostos.

Por fim, faça por se manter informado sobre este atual tema e perceba porque é que deitar uma garrafa ao mar tem grande impacto na saúde dos oceanos e seres marinhos que, quando são ameaçados, podem por em risco todo o ecossistema.

Esta educação de novas posturas a adotar deve ser incutida sempre que possível e transmitida aos demais, por exemplo, entre família ou sob a forma de sugestão aos colegas de trabalho. Se tem uma relação próxima com o dono de algum restaurante ou café, desafie-o a adotar uma postura mais ecológica. Pode ser uma forma de a urgente mensagem chegar a um maior número de pessoas.

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