O estudo foi feito no Brasil, pelo Instituto Nacional do Cancro, mas os resultados estendem-se à realidade a nível mundial. Diz o trabalho publicado no âmbito do Dia Mundial sem Tabaco, que marcou o passado dia 31 de maio, que jovens fumadores do sexo masculino, entre os 15 e ao 17 anos, têm em media uma circunferência abdominal 130% maior que os jovens das mesmas idades que não fumem. No sexo feminino, o percentual de aumento é de 60% quando comparado com as não fumadoras.
Porque a evolução da amostra participante não foi acompanhada pelos investigadores, não foi possível concluir o motivo por que tal acontece, apenas comprovar que a relação entre ambas as realidades existe.
Ainda assim, os cientistas lembram à Globo estudos anteriores que associaram o aumento da gordura abdominal à nicotina que além de responsável pela dependência foi também apontada como responsável pela resistência à insulina que “faz crescer as áreas de depósito de gordura na região abdominal.
Outra possível relação apontada advém do ‘efeito acumulativo’ já que é comum do consumo de tabaco advir outros maus hábitos como aumento do consumo de álcool e/ou de comida pouco saudável e equilibrada.
Do recente estudo, o que se pode especificamente retirar é a necessidade de um ainda maior alerta para o problema, já que é na fase da adolescência que é mais fácil reverter os problemas que advêm da prática do consumo de tabaco.