‘Passar tempo’ na internet não o torna menos produtivo (pelo contrário)
As consequências do comportamento na internet, aquando do tédio no trabalho, são ainda pouco compreendidas.
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Lifestyle Ciberloafing
Os momentos de tédio no local de trabalho acontecem, e resulta por vezes numa pequena distração que leva o funcionário a usar a internet para interesse pessoal, como ver o seu email, visitar um site de notícias ou fazer scroll no Instagram, por exemplo.
Foi precisamente no tema ‘tédio no trabalho’ que o psicólogo Shani Pindek se aprofundou: “Há formas mais fáceis de lidar com o aborrecimento no trabalho que negue os seus efeitos nocivos?”, questiona. Para o especialista, a resposta é não. Usar uns breves momentos do seu horário de trabalho para desfruto pessoal é um aspeto cujas razões e consequências não são ainda bem entendidas.
Aceite ou mal visto, o comportamento é bastante comum, tendo até um termo que o denomina – cyberloafing.
Da análise feita a 463 funcionários a tempo inteiro, encontraram-se dois comportamentos: o cyberloafing por tédio no trabalho e por falta de trabalho. Comparadas as duas realidades, comparou-se que a produção de trabalho era maior e mais eficaz no primeiro caso, ou seja, quando o funcionário admite fazer pausas para utilizar a internet para uso pessoal e de seguida regressa ao trabalho, mais focado.
Como tema do próximo trabalho, Pindek pretende analisar o tipo de pesquisas feitas durante o cyberloafing mas sabe-se já que a contenção neste comportamento é essencial para uma boa produtividade no trabalho.
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