O que é a hiposexualidade e como o afeta?

Se tem falta de apetite sexual – ou nenhum desejo sexual de todo – pode ser que seja hiposexual. E não, não está sozinho.

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Liliana Lopes Monteiro
17/05/2018 13:00 ‧ 17/05/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Tempos modernos

O sexo está em todo o lado, no cinema, na Internet, na publicidade ou nas canções que ouve, e toda a gente o faz? Bem, nem por isso. Se tem falta de apetite sexual saiba que não está só. De facto a maioria dos homens e das mulheres irá experienciar, a dada altura das suas vidas, uma significativa perda de libido.

A hiposexualidade, de acordo com a sexóloga britânica, Lianne Young, é uma condição reconhecida pela comunidade médica, e que segundo a qual uma pessoa não tem qualquer interesse em praticar relações sexuais.

“É melhor explicada como um falta total de libido e que afeta tanto os homens como as mulheres. Os indivíduos afetados evitam a intimidade e até a masturbação”, explica a especialista.

“A patologia ocorre devido a uma combinação de problemas emocionais e físicos, contudo se sente desejo, mas não excitação tal poderá dever-se a uma condição médica ou a alguma medicação que esteja a tomar; e se não tem qualquer desejo tal poderá acontecer devido a stress, depressão ou a outras patologias”, refere Young.

“Como tal, é fundamental que se entenda a diferença entre desejo e excitação”, acrescenta.

Hiposexualidade não deve ser confundida com hipersexualidade, comummente conhecida pelo vicio em sexo, uma desordem que se carateriza pela necessidade constante de sexo e que pode ter consequências detrimentais na vida familiar e laboral dos afligidos.

Young elucida: “O sinal mais óbvio que aponta para que se sofra de hiposexualidade é a falta de desejo e de excitação. O desejo sexual é um processo emocional e psicológico e é importante entender que estas duas coisas são distintas, especialmente relativamente aos casais que podem ocasionalmente experienciar momentos de maior afastamento. Ou seja é possível sentir desejo, e que fisicamente o corpo não consiga agir em conformidade”.

A dados estágios da vida, é normal que exista uma diminuição do desejo – após a gravidez, durante a menopausa e durante momentos de maior stress. A toma de fármacos e a incidência de outros problemas mentais podem impactar também na vida sexual.

“Quando se fala de sexualidade, a saúde geral pode impactar esta vertente humana de inúmeras formas: na própria função sexual motora, nos sentimentos, ou nos comportamentos sexuais e não deve ignorar nenhuma destas experiências”, diz a sexóloga.

E conclui: “Procure um médico especialista. A hiposexualidade pode ser tratada com medicação, acompanhamento psicológico ou terapia”.

 

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