À beira de um ataque de nervos: Millennials são a geração mais stressada
Apenas 14% dos inquiridos admitiram poder falar livremente sobre stress e ansiedade com o chefe.
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Lifestyle Tempos modernos
Os millennials sentem-se mais stressados no trabalho, comparativamente aos seus colegas mais velhos, sugere uma nova pesquisa.
A Fundação para a Saúde Mental Britânica, realizou um inquérito, que abrangeu mais de 4,500 pessoas, relativamente aos níveis de ansiedade que sentiam no local de trabalho.
Surpreendentemente, apurou-se que os millennials – indivíduos de idades compreendidas entre os 18 e os 38 anos – sentem mais pressão laboral comparativamente aos seus colegas, sobretudo à geração do pós II Guerra Mundial.
Mais de um quarto dos millennials inquiridos, 28%, admitiu considerar que “trabalhar sob enorme stress e pressão era expectável”. Relativamente a apenas 12% dos colegas entre os 53 e os 71 anos.
Do mesmo modo, cerca de um terço dos jovens (34%) disse acreditar que sentir menos stress os tornaria menos produtivos, comparativamente a cerca de um quinto (19%) dos colegas mais velhos.
Globalmente, os dados recolhidos também revelaram que, e tendo em conta as duas gerações, apenas 14% dos indivíduos afirmaram sentirem-se confortáveis para falar acerca dos níveis elevados de stress que experienciavam com os seus superiores.
Richard Grange, porta-voz da Fundação para a Saúde Mental Britânica, disse ao jornal The Times: “O impacto mental do trabalho pode seguir-nos até às nossas casas. Um trabalho ‘bom’ é aquele no qual nos sentimos seguros e apoiados e que nos faz sentir bem, melhorando assim a nossa saúde mental. Todavia a precariedade atual, quase generalizada, prejudica o bem estar e a mente”.
E acrescentou: “Os millennials têm geralmente contratos precários, quando os têm de todo, ganham pouco e trabalham até à exaustão. A pressão laboral que enfrentam nos dias de hoje, difere muito daquela que os seus pais ou avós sentiram há décadas”.
De acordo com um estudo realizado no ano passado, e que teve como base a totalidade dos países da União Europeia, cerca de um terço da população já vivenciou tendências suicidas devido a sentimentos exacerbados de stress. As mulheres e os jovens adultos são os mais afetados.
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