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Crianças herdam inteligência através da mãe e não do pai (diz ciência)

Os genes associados à inteligência são transportados através do cromossoma X e podem ser desativados se vierem do pai (sim, é verdade!).

Crianças herdam inteligência através da mãe e não do pai (diz ciência)
Notícias ao Minuto

12:00 - 14/05/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Guerra

A genética da mãe determina o quão inteligente são os filhos, de acordo com os investigadores, e a do pai aparentemente não faz qualquer diferença.

A explicação é 'simples'. As mulheres apresentam uma maior probabilidade de transmitirem os genes ligados à inteligência aos filhos porque os mesmos são transmitidos através do cromossoma X e as mulheres têm dois destes, enquanto que os homens detém apenas um.

Adicionalmente, os cientistas também acreditam que os genes associados a funções cognitivas avançadas que são herdados por parte do pai podem ser automaticamente desativados.

Pensa-se que uma categoria de genes conhecidos por ‘genes condicionados’ trabalhem apenas em alguns casos quando são provenientes da mãe e noutros casos quando vêm do pai. A comunidade científica crê que a inteligência está entre esses ‘genes condicionados’ que advém da mãe.

Estudos laboratoriais, que utilizaram ratos geneticamente modificados, apuraram que aqueles que tinham uma dose extra de genes maternais desenvolveram uma cabeça e um cérebro maior, apesar de terem corpos pequenos. Já aqueles roedores que receberam uma dose adicional de genes paternais detinham cabeças e cérebros menores e corpos maiores.

Os investigadores identificaram células que continham apenas genes maternais ou paternais em seis diferentes partes dos cérebros dos ratos, responsáveis por controlarem diversas funções cognitivas, desde comer à memória.

Células com genes paternais acumulam-se em partes do sistema límbico, que envolve funções como sexo, comida e agressão. Todavia, os investigadores não encontraram células paternais no córtex cerebral, onde a maioria das funções cognitivas avançadas decorre, tal como o raciocínio, o pensamento, a linguagem e o planeamento.

Tendo em mente que o homem pode não ser igual aos ratos, um grupo de investigadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, resolveu abordar a questão utilizando um ponto de vista mais ‘humano’.

E concluíram que aquelas teorias extrapolaram os estudos realizados em ratos para a realidade, ao entrevistarem 12,686 jovens, de idades compreendidas entre os 14 e os 22 anos, desde 1994. Apesar de terem em conta vários fatores incluindo o nível educacional dos participantes, a raça ou o estatuto sócio económico, a equipa apurou, na mesma, que de facto o melhor indicador de inteligência é o QI da mãe.

Contudo, a pesquisa também deixa claro que a genética não é o único fator determinante quando o tema é a inteligência – já que apenas 40% a 60% do intelecto é hereditário, deixando uma quantidade numérica quase semelhante dependente do ambiente.

Mas pais não desesperem! Os investigadores garantem que existem outros genes igualmente importantes – como a intuição e as emoções – que podem ser herdados através dos progenitores masculinos e que são elementos chave para potenciarem a inteligência. Sim homens, ainda há esperança.

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