Mulheres homossexuais e bissexuais apresentam maior risco de diabetes
Este e outros problemas de saúde são de maior risco para as minorias devido ao stress que tais grupos sentem, aponta estudo agora lançado.
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O risco de diabetes de tipo 2 é bastante elevado em lésbicas ou bissexuais, por comparação com mulheres heterossexuais. Foi esta a conclusão de um recente estudo, que acompanhou um grupo de 94250 mulheres por 24 anos. Em 2013, findo o período de análise, verificou-se que 6399 mulheres desenvolveram diabetes do tipo 2, um resultado do qual se verificou uma tendência 22% superior nas mulheres homossexuais ou bissexuais.
O estudo, ‘Risco de diabetes de tipo 2 em lésbicas, bissexuais e mulheres heterossexuais: resultados dos estudos de saúde’, foi agora publicado no site da Associação Americana de Diabetes, onde os autores admitem ser ainda inconclusivo o porquê de tal relação.
Supõe-se, para já, que o estigma e descriminação a que tais minorias estão frequentemente expostas leva ao stress que pode desencadear hábitos como má alimentação, consumo de álcool e tabaco, que por sua vez levam ao risco de diabetes.
De facto, os maiores níveis de massa gorda e stress em mulheres homossexuais foi uma ideia já comprovada em anteriores estudos.
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