A causa do lúpus ainda não é conhecida, mas apontam-se fatores como a genética, hormonas ou o próprio ambiente, que influencia o organismo. Seja por que meio a doença atinja o ser humano, atualmente estima-se que 0,7% da população portuguesa seja afetada pelo lúpus, percentagem maioritariamente composta por mulheres entre os 16 e os 49 anos de idade.
Tais valores referem-se ao tipo de lúpus mais grave – o Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) – que se “carateriza pela produção de anticorpos contra o próprio organismo causando lesões em diversos órgãos. Já o Lúpus Discóide, é menos grave e apresenta-se apenas por algumas manifestações cutâneas, como manchas na pele, ainda assim, ambos carecem de observação e eventual tratamento, já que a Discóide pode também evoluir para LES.
Embora não haja uma cura para o lúpus, o tratamento evita que a doença evolua para casos mais graves – é deste modo que o doente pode evitar que o problema evolua para outros casos mais graves ou mesmo fatais.
Além das manchas, o Lúpus manifesta-se também por dores nas articulações e em casos menos comuns (37% dos verificados em Portugal), doenças renais. “Também é comum o aparecimento de febre, fadiga, dores musculares, úlceras nasais e orais”, refere a Sociedade Portuguesa de Reumatologia. Problemas mais ou menos graves que fazem valer a pena o acompanhamento médico.
A par disso, o cuidado com o sol deve ser redobrado no caso de doentes com lúpus, já que a exposição solar aumenta muitas vezes os sintomas da doença.