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"Estava sob uma depressão muito profunda, não refletia nas consequências"

Prestes a lançar a biografia da sua "intensa história de vida", Eduardo Beauté de 51 anos deu uma entrevista exclusiva ao Fama Ao Minuto em que não existiram assuntos tabu.

"Estava sob uma depressão muito profunda, não refletia nas consequências"
Notícias ao Minuto

09:10 - 13/02/18 por Catarina Carvalho Ferreira

Fama Eduardo Beauté

Eduardo Beauté, o cabeleireiro das celebridades que se tornou famoso graças à sua profissão, abriu o coração e, em exclusivo ao Fama Ao Minuto, falou sobre os assuntos que marcaram o seu percurso de vida.

Admite que expor a sua intimidade foi uma opção e que não soube não lidar com o fim do seu casamento com Luís Borges. Sem tabus, Eduardo confessa que durante o divórcio nem sempre se resguardou e que muitas das suas atitudes foram consequência de uma depressão grave.

Garante que os conflitos com o ex-marido, com quem viveu oito anos, são coisas do passado, mas não teme dizer que o fim da relação é um luto que ainda dura. Os três filhos: Bernardo, de sete anos, Lurdes, de seis, e Eduardo, de três, que adotou quando ainda estava ao lado do modelo, são a sua paixão e o único amor para o qual reserva espaço neste momento. 

O Eduardo torna-se uma figura pública e conhecida dos portugueses devido à sua vertente profissional. Como é que se tornou um cabeleireiro famoso?

Isso eu devo a algumas figuras públicas que preferiram o meu trabalho e serviram de certo modo como montra para ele. Foi o meu mediatismo profissional que depois levou a existir algum interesse pela pessoa, pela minha vida pessoal, mas o meu mediatismo foi efetivamente por razões profissionais. Tenho a certeza de que a qualidade é boa, mas há outros colegas meus com a mesma qualidade, a diferença é que não estão tão à mão de ter pessoas que podem ser boas montras, como é o caso das figuras públicas.

Ser cabeleireiro era um sonho de sempre?

Sim, desde criança, desde muito pequenino. Ainda muito miúdo, já eu cortava o cabelo aos meus irmãos mais novos. Eles com quatro e oito anos e eu já lhes cortava o cabelo. Já havia aquele indício de que seria uma coisa que faria parte do meu futuro e na verdade acabou mesmo por ser.

Foi fácil diferenciar-se e fazer o seu trabalho ser notado?

Eu primei sempre pela qualidade e pelo amor que tenho por aquilo que faço. Acho que esse foi o grande segredo do sucesso.

Existem preconceitos associados à profissão, quando se fala em homens que são cabeleireiros?

Curiosamente, ainda ontem a ver uma novela brasileira reparei que ao colocarem um cabeleireiro na novela tiveram de colocá-lo muito gay, muito afeminado, um boneco um bocado exagerado. Não é que não existam, mas não tem de ser essa a notoriedade ou aquilo a que se associa um cabeleireiro. Acho que é um exagero, até porque eu tenho colegas que nem sequer são gays.

Incomoda-me é que a profissão de cabeleireiro seja rotulada dessa forma exagerada e até um pouco apalhaçada Sente esse preconceito em relação a si?

Não, comigo não noto isso. Incomoda-me ver que dão esse rótulo aos cabeleireiros, mas não me incomoda que pensem isso de mim. As pessoas quando me conhecem mudam de opinião, tenho uma conduta que considero normal na sociedade e um comportamento que as pessoas consideram normal à voz da sociedade, portanto, isso a mim não me perturba em nada. Incomoda-me é que a profissão seja rotulada dessa forma exagerada e até um pouco apalhaçada.

Mais tarde, o Eduardo torna-se uma figura pública e vê exposta a sua vida privada.

Durante muitos anos a minha vida era sem dúvida como Eduardo Beauté cabeleireiro e foi assim que eu fui conhecido e reconhecido na sociedade. Quando tomei a decisão de casar com o Luís e depois adotar as três crianças, aí entrou-se mais na minha vida privada, na minha intimidade, naquilo que eu deixei que se entrasse.

Foi importante não nos fecharmos muito e deixar que as pessoas percebessem que éramos seres normais e que queríamos ter uma vida normalFoi uma opção sua expor a sua vida privada?

Acho que era a forma mais saudável, até para mim enquanto pessoa. Não queria colocar a minha vida dentro de um casulo, isso podia não me trazer benefícios a nível social e em relação às adoções. Eu acho que foi muito melhor para nós, até em relação ao que isso envolveu, termos uma vida ligeiramente mais aberta sem fazermos dela um casulo. Foi importante não nos fecharmos muito e deixar que as pessoas percebessem que éramos seres normais e que queríamos ter uma vida normal, amar-nos, ser felizes, termos as crianças e uma vida completamente normal.

Senti-me responsável pelo facto de as coisas não darem certo e no fundo não fuiAcha que a certo momento a exposição se tornou um problema, pelo facto de não se conseguirem resguardar quando as coisas correram menos bem no casamento?

Quem não se deixou resguardar fomos nós, pela forma como eu vivi o casamento e esta realização de família com os filhos. Foi um desejo de muito jovem tornado realidade, que depois vi desmoronar-se em tão pouco tempo. Não convivi muito bem com isso, daí resultou uma depressão muito profunda e voltei a não lidar bem com a situação. Graças a Deus, está tudo ultrapassado. Estamos bem, tanto eu como o Luís e as crianças, mas houve realmente uma fase muito difícil. Talvez tenha sido mais difícil para mim, se calhar pela idade, sendo mais velho senti-me responsável pelo facto de as coisas não darem certo e no fundo não fui. Foi porque tinham de ser assim, como com qualquer outro casal.

Tivemos oito anos de muita felicidade com alguns momentos menos bons, mas isso é como qualquer relação. Existiram coisas que não funcionaram e cada um teve de fazer o seu caminho. Eu queria ter uma família perfeita para dar aos meus filhos e achei que não tinha conseguido manter esse estatuto da família exemplar, isso acabou por desmoronar na minha cabeça uma coisa que estava tão bem consolidada.

Não estava no meu estado normal, estava sob uma depressão muito profunda, reagi por impulso e nem refletia nas consequências dessas situações Todas as acusações e polémicas, que surgiram na imprensa após o divórcio, foram em grande parte alimentadas pelo Eduardo e pelas publicações que colocava nas redes sociais. Voltaria a expor-se dessa forma?

Nem voltaria a fazer, nem se eu estivesse no meu estado normal o teria feito. Não estava no meu estado normal, estava sob uma depressão muito profunda, reagi por impulso e nem refletia nas consequências dessas situações. Às vezes era provocado no silêncio e reagia no público, não acordava de manhã e apetecia-me fazer uma situação dessas, tinha uma razão de ser. Mas pronto, não estou aqui para acusar ninguém. Até porque não o quero fazer, ninguém é culpado de nada, as coisas foram assim porque tinham de ser e hoje estão bem, graças a Deus.

Alguma vez sentiu que o seu trabalho enquanto profissional ficava beliscado por todas as polémicas que envolveram o seu nome?

Não. Tenho clientes muito fiéis e de muitos anos, que me conhecem muito bem. Mesmo com as coisas menos boas que se podem ter dito sobre mim em alguns momentos, nunca beliscaram a força que tem o meu nome na praça enquanto profissional. Sou conhecido como um excelente profissional, um profissional que resolve os problemas dos cabelos das mulheres, que estão infelizes há não sei quantos anos e não encontram solução, é esse o prestígio e o reconhecimento que eu tenho no meio. Nada do que se diga pode beliscar isso.

Até porque, a imprensa cor de rosa infelizmente não está muito bem conotada nos dias de hoje, infelizmente deixou-se de fazer trabalhos com alguma seriedade para se dar ouvidos a lavares de roupa suja. Quanto mais se achincalhar a vida das pessoas mais se vende e não há meios para atingir os fins. O que interessa é vender e ter vendas e audiências. O público já percebeu que, na maioria das vezes e na maioria da imprensa cor de rosa, não há um trabalho sério e já não acredita em tudo. Eu sei porque lido com público e vejo como é que as pessoas reagem quando temos revistas no salão, há um descrédito muito grande e esse descrédito leva a que as pessoas nem acreditem em tudo o que se lê.

Estes três filhos para mim vieram no tempo certo e se calhar para o Luís vieram cedo demais Adotar as três crianças foi um desejo seu e do Luís Borges?

O Bernardo foi, a Lu também, se bem que o Luís na altura sentia que podia prejudicar a carreira dele e ficou um pouco renitente, e o Edu (Eduardo) foi um desejo só meu.

Era muito importante para si ser pai novamente, depois de ter perdido o seu filho biológico?

Era. Acho que é fácil explicar esta ansiedade de ser pai tão rápido, eu estou com 51 anos e na altura em que veio o Bernardo eu ainda tinha 44 anos, se as coisas não tivessem acontecido com esta velocidade daqui a quatro ou cinco anos eu não teria a mesma disposição e já seria um pai/avô. Eu estava muito ansioso, o meu tempo não era o mesmo que o do Luís, ele era um jovem e eu já era um homem com 50 anos quase. Estes três filhos, para mim, vieram no tempo certo e se calhar para o Luís vieram cedo demais.

Mesmo não tendo casado, se me tivessem aparecido estas crianças eu teria adotado Não o assustou adotar três crianças sabendo que o Luís, devido à sua carreira enquanto modelo internacional, não teria um papel tão presente?

Assustar nunca assustou, porque mesmo sozinho sempre me senti preparado. Mesmo não tendo casado, se me tivessem aparecido estas crianças eu teria adotado. Mesmo que não tivesse casado e não tivesse a relação que tive com o Luís, elas teriam vindo na mesma, não teria hesitado em momento algum. Obviamente que quando se constrói um conceito de família entre duas pessoas, ou seja há um casamento e filhos, e depois há uma dessas pessoas que se torna mais ausente, que não tem tanta disponibilidade ou que dá prioridade a outras coisas, que também são importantes para a vida dessa pessoa, para a vida do Luís neste caso, sentimos que estamos a perder um elemento daquele núcleo familiar, mesmo sabendo que era por uma boa razão e que me deixava a mim feliz também, sabendo que ele se estava a realizar a nível pessoal e profissional, nós não lidámos muito bem com isso. Foi aí que eu me culpabilizei sem ter culpa nenhuma, mas culpabilizei-me. Foi um disparate, mas são coisas da nossa cabeça que, às vezes, interiorizamos e não sabemos lidar com elas depois.

Agora, após a separação, não se sente sozinho na educação das crianças?

Não, não! Até porque o Luís tenta estar próximo das crianças também e isso deixa-me feliz. Elas preenchem a minha vida e enchem a casa. Desde o momento em que eu chego do trabalho estamos sempre os quatro juntos. Janto sempre com eles, faço questão de estarmos em família, é tudo tão intenso, representa tanta alegria e tanto amor, que não consigo sentir em momento algum esse vazio.

Não me preocupa o que as pessoas pensam, só me preocupa se achincalham a vida tão nobre que eu tenho com os meus filhos Tornou-se uma missão de vida conseguir dar uma infância feliz aos seus filhos?

As crianças quando são dadas para adoção não vêm de famílias que estão numa vida social com condições. Ao adotá-las eu sabia que estaria sempre a dar-lhes uma vida melhor do que aquela que elas tinham, mas estas crianças vieram também realizar-nos a nós enquanto pais e seres humanos. Não fomos só nós que lhes demos felicidade, elas também vieram dar-nos a nós. Vieram completar um vazio que existia essencialmente em mim, existia esse vazio desde muito novo quando perdi o meu filho biológico.

Sendo que estas crianças têm uma importância tão grande na sua vida, nunca se sentiu ofendido com comentários menos positivos sobre a forma como as educa?

Não. Como qualquer pai ou qualquer mãe, quando tocam nos nossos filhos nós colocamos as garras de fora. É humano. Quando tocam nos meus filhos eu ponho logo as garras de fora e não deixo passar. Não me preocupa o que as pessoas pensam, só me preocupa se achincalham a vida tão nobre e tão respeitada que eu tenho com os meus filhos. Acima de tudo, eu respeito muito os meus filhos, sei até onde eles podem ir e até onde posso ir com eles.

O problema é que quando somos figuras públicas estamos sempre mais expostos, há sempre a opinião de quem gosta e de quem detesta Na última gala dos Globos de Ouro, o Eduardo viveu um uma situação onde recebeu diversas críticas pelo facto de ter levado a sua filha à cerimónia.

Nesse caso dos Globos de Ouro era uma fantasia da minha filha, se este ano ela voltar a pedir eu vou levá-la novamente e se ela quiser ir vestida de princesa é de princesa que vai vestida. Nós temos de saber repreender os nossos filhos quando têm de ser repreendidos, saber tirar-lhe os doces ou o brinquedo quando têm de ser tirados, mas eles também merecem viver as suas fantasias e se temos oportunidade de lhas dar não vejo motivo para não o fazer. Qualquer pai ou qualquer mãe, que não seja convidado para os Globos de Ouro, tem sempre oportunidade de num casamento ou batizado vestir as suas filhas de princesas. O problema é que quando somos figuras públicas estamos sempre mais expostos, há sempre a opinião de quem gosta e de quem detesta. No entanto, quem detesta tem de se manter calado, não podemos estar a opinar gratuitamente sobre a vida dos outros.

Alguma vez sentiu que essas críticas existiam em maior número por se tratar de um casal homossexual que tinha adotado três crianças?

Sim, claro que sim. Claro que existe o preconceito, mas não existe em demasia. Dizem que somos um dos países mais atrasados da Europa e não estamos ao nível de um país de primeiro mundo, mas eu não concordo. Sou tão acarinhado, tão bem recebido e bem tratado, e os meus filhos, inclusive. Obviamente que existe o preconceito, mas não é só aqui em Portugal, existe em todo o lado. Aqui, sinto que se tivesse sido um pai hetero, mesmo que divorciado da sua mulher, a levar a sua filha aos Globos de Ouro, isto usando ainda como exemplo os Globos, não teria havido algumas reações como houve. Claro que disseram: “Olha para aquele maricas, como ele está a educar a criança, já está a fazer dela, com aquela idade, um pavãozinho”, ou “Não se leva uma criança de seis anos vestida de princesa a uma gala”, porque é o Eduardo Beauté, que casou com outro rapaz e tem três filhos adotados. Se fosse nos Globos de Ouro da América aí já nada fica mal, é fantástico porque são os filhos das atrizes. Lá está, são as mentes limitadas, mas as mentes limitadas e deslumbradas não existem só aqui, elas existem em todo o lado.

Imagine o que seria eu ter uma filha como a Angelina Jolie e o Brad Pitt, uma miúda que se assume com um rapaz, iam dizer que era por ser um casal homossexual e que por ela gostar de se vestir de menino já tem tendências homossexuais.

É um sonho que se tornou realidade e que de repente foi por água abaixo. Tem o seu tempo para fazer um luto e há lutos que duram uma vida inteira Tal como o Eduardo referiu, para si foi mais difícil ultrapassar o fim do casamento, sente que já conseguiu fazê-lo?

É uma resposta que não consigo dar. Na verdade, é um sonho que se tornou realidade e que de repente foi por água abaixo, não se esquece assim de um dia para o outro, tem o seu tempo para fazer um luto e eu acho que há lutos que duram uma vida inteira. Nós nunca conseguimos fazer um luto total de um pai ou de uma mãe, de pessoas que são muito importantes na nossa vida, acho que aqui também é um luto desses. Foi algo de muito especial na minha vida que se desmoronou.

Para os meninos eu sou o pai e o Luís é o papá, e assim continuará a ser Hoje em dia consegue manter uma boa relação com o seu ex-marido, Luís Borges?

Sim, temos uma boa relação e isso é o mais importante. Não é por mim nem por ele, mas sim pelas crianças. Se bem que também é bom para mim e para ele, mas sem dúvida nenhuma que fazemos isso pelos meninos. Para os meninos eu sou o pai e o Luís é o papá, e assim continuará a ser.

Quando soube que o Bernardo, a primeira criança que adotou, era um menino com Síndrome de Down ponderou não avançar para a adoção?

Nunca ponderei. Quando me foi proposto adotar este menino, criá-lo como sendo meu filho, nunca pensei em momento algum a situação de ele ser uma criança especial, acho que ainda me agarrou, tanto a mim quanto ao Luís, ainda nos aproximou muito mais dele. Aquele olhar tão intenso, tão profundo, aquele colo foi tão caloroso que ainda intensificou mais querer tê-lo como filho.

Acho que vai ser um grande livro, tenho fé nisso O Eduardo anunciou no final de 2017 que estava a preparar uma autobiografia, o lançamento será para quando?

Está praticamente pronto, espero que no final deste mês de fevereiro, mais tardar março, esteja pronto.

O que é que vamos encontrar dentro desse livro?

Vão encontrar o meu eu, tive uma vida até agora tão forte. É uma vida que tem tanto sumo de coisas boas e coisas menos boas, tenho tanto exemplo para dar que eu acho que passar de mim para o grande público vai ajudar muitas pessoas que se vão rever nele. Aceitei a proposta porque achei que podia ajudar outras pessoas, acho que está um livro interessante e muito agradável de se ler. Acho que vai ser um grande livro, tenho fé nisso e quem já o leu tem a mesma opinião. Dizem que é um livro de grandes emoções, dá para rir, para chorar, para ficar melancólico, para ficar eufórico, dá para tudo. Sinto-me feliz por ter feito este livro.

Foram 51 anos muito intensos, tenho uma história de vida muito intensaNesse percurso de vida de que fala, que balanço faz das suas experiências. Foram 51 anos felizes?

Foram 51 anos muito intensos, tenho uma história de vida muito intensa e pelo meio existe muita felicidade. Onde eu encontrei a maior felicidade foi precisamente no seio da minha família, sendo uma família humilde foi sempre uma família com muito amor. A minha mãe é uma mulher que nos ama de uma forma muito especial e com muita intensidade, essa é a maior felicidade que o ser humano pode ter. Obviamente que ao nosso redor vamos encontrar muitos contratempos, muitas peripécias, nesses momentos nem sempre a felicidade esteve tão plena, mas de uma forma geral posso dizer que fui quase sempre uma pessoa feliz.

Além do seu livro, que outros projetos tem para o futuro?

Tenho projetos profissionais, queria em breve começar a expandir a minha marca por outros pontos do país. Em termos pessoais, quero ver os meus filhos crescerem bem, que é para isso que eu luto todos os dias e acho que estou a conseguir isso muito bem.

Não estou minimamente preocupado em reencontrar o amor e nem penso nisso Os seus filhos deixam-no orgulhoso?

Muito. Não sei se percebeu, mas todas as conversas vão dar a eles, são realmente a minha bênção, a minha prioridade de vida.

Há espaço na sua vida para voltar a apaixonar-se?

Neste momento nem penso nisso. Estou tão bem e numa fase tão boa depois de no ano passado ter ultrapassado a depressão, foi uma depressão com um princípio de um esgotamento muito forte. Não estou minimamente preocupado em reencontrar o amor e nem penso nisso. Não estou para aí virado.

Deixou de acreditar no amor?

Eu tive três grandes paixões na minha vida e nunca as procurei, elas apareceram. Se tiver de aparecer uma quarta, ela aparecerá na sua devida altura.

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