Globos com cores: Atrizes contrariam Streep e dizem não ao preto na gala
Meryl Streep quer usar o preto nas indumentárias como forma de protesto aos casos de abuso e assédio sexual dados a conhecer nos últimos meses.
© Getty Images
Fama Cinema
Foi em outubro, com uma primeira denúncia de assédio sexual a Harvey Weinstein, que Hollywood se viu assombrado pela onda de casos que comprometeram grandes nomes do grande ecrã.
As acusações acalmaram, mas a indústria ainda não recuperou da nuvem negra e surgem agora ideias e movimentos que prometem minimizar os danos e ajudar a reconstruir a vida do cinema. Meryl Streep foi um dos nomes que se fez notar recentemente ao sugerir a utilização de preto nas indumentárias dos Globos de Ouro, que acontecerão no próximo ano.
A ideia tem como fim servir de protesto e assinalar os casos dados a conhecer nos últimos meses. Mas se o manto preto parece simbólico e apropriado para a atriz, parece não estar a gerar concordância com outras mulheres da área.
Segundo a revista People, algumas atrizes estão a oferecer resistência à ideia e tencionam aparecer no evento com cores vivas e brilhos, como forma, também, de assinalar o sufrágio com uma mensagem de esperança e ânimo.
"Há alguma resistência quanto à imposição do uso de preto", disse uma fonte da publicação. "Algumas mulheres acreditam que devem celebrar os poderes recém-adquiridos por elas, pelas suas vozes e pelo seu futuro com a maior variedade possível de cores nas suas indumentárias", acrescentou.
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