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"Não escolhi a profissão, foi a profissão que me escolheu a mim"

Clara de Sousa esteve à conversa com o Fama ao Minuto, onde recordou o seu percurso profissional e se mostrou grata pelos privilégios que foi tendo ao longo da sua carreira.

"Não escolhi a profissão, foi a profissão que me escolheu a mim"

Clara de Sousa é uma das profissionais de referência no que diz respeito à informação. Conhecida dos telespetadores há longos anos, todos os dias a jornalista entra pela casa de milhares de pessoas, através do pequeno ecrã.

O Fama ao Minuto esteve à conversa com a pivot da SIC, onde a mesma teve a possibilidade de recordar o caminho que fez até então. “Sinto-me orgulhosa por acharem que inspiro alguém. Trabalho para informar as pessoas e para tornar a sociedade civicamente mais responsável”, revela.

Questionada sobre a fase em que o mercado de trabalho se encontra, sobretudo no que diz respeito aos meios de comunicação, a jornalista expõe uma opinião clara.

“Estamos numa fase complicada há vários anos e há sempre um nó na garganta. Mas também sei que há a possibilidade de conseguir [um emprego], mesmo que seja numa percentagem menor do que aquela que era quando houve um crescimento das rádios e televisões. Nós também estamos um mundo digital, que é o mundo do presente, que irá ser claramente o mundo do futuro e que está a revolucionar o que nós fazemos hoje em dia”, afirmou.

Clara de Sousa confessou igualmente que são alguns os jovens que partilham com ela o seu desejo em ser jornalistas. “Acho que as pessoas têm de seguir os seus sonhos e ter consciência das suas capacidades. Também há uma coisa que me angustia imenso: são aqueles que querem ser jornalistas e que todas as pessoas à volta vêem que não têm talento de comunicação, ou não têm inteligência para fazer as perguntas certas. Obviamente que os anos trazem imensa experiência. Acho que as pessoas, acima de tudo, têm de assumir as suas lutas, assim como as suas vitórias e fracassos”, defende.

Ao contrário do caso de muitos jovens na atualidade, Clara nunca sonhou ser jornalista. Formada em Línguas e Literaturas Modernas, o seu objetivo primordial era ser professora de português e inglês. Quando entrou para a faculdade, descobriu a rádio e todas as potencialidades do mundo dos média. “Ao fim de entrar para a faculdade, em vez de a fazer o curso em quatro anos fiz em seis, porque a rádio tomou conta da minha vida. Percebi que era aquilo que queria fazer”, revela.

“Certamente tenho um dom de comunicação e costumo dizer que não fui eu que escolhi a profissão, foi a profissão que me escolheu a mim. Às vezes quando começo a olhar para a minha vida, percebo que não é assim tão diferente daquilo que queria ser. Na verdade, para ser professora estaria numa vertente da comunicação, da transmissão de conhecimento e o jornalista também faz isso. É muito esgotante, mas os resultados compensam”, sublinha.

Olhando para trás, Clara garante que não se arrepende de nada no seu caminho: “Não mudava nada, absolutamente. Nesse aspeto até sou privilegiada, porque tudo aquilo que tenho foi fruto do meu trabalho. A minha luta não foi de ir bater a portas, a minha luta foi no dia a dia para fazer sempre o melhor trabalho possível”, completa.

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