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Lava Jato: Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil detido

O ex-presidente do Banco do Brasil (BB) e da Petrobras Aldemir Bendine foi detido hoje no âmbito da 42.ª fase da operação Lava Jato, que investiga um grande esquema de corrupção no Brasil, divulgou a imprensa brasileira.

Lava Jato: Ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil detido
Notícias ao Minuto

13:20 - 27/07/17 por Lusa

Mundo Aldemir Bendine

De acordo com o portal de notícias brasileiro G1, Bendine foi preso hoje pela manhã em Sorocaba, cidade no interior do estado de São Paulo.

A operação de hoje, batizada de "Cobra", está a ser lavada a cabo pela Polícia Federal (PF) no Distrito Federal, em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

O publicitário André Gustavo Vieira da Silva, que é representante de Bendine, e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior também foram detidos.

Os três foram presos temporariamente, ação que tem um prazo de cinco dias e pode ser prorrogada ou convertida em prisão preventiva, que é quando o investigado não tem prazo para deixar a prisão.

A operação também cumpre 11 mandados de busca e apreensão.

Aldemir Bendine deve chegar à Superintendência da PF, em Curitiba, no período da tarde. Os demais presos também serão levados para o Paraná.

Segundo a "delação" (quando alguém fornece informações às autoridades para ter benefícios, nomeadamente na pena de prisão) feita por Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, Bendine solicitou e recebeu três milhões de reais (816,3 mil euros) para auxiliar a construtora Odebrecht em negócios com a Petrobras.

Conforme os delatores, o dinheiro foi pago em espécie através de um intermediário. Aparentemente, de acordo com a PF, estes pagamentos só foram interrompidos com a prisão de Marcelo Odebrecht, em junho de 2015.

Em 2015, Bendine era braço direito da então Presidente brasileira, Dilma Rousseff.

Aldemir Bendine deixou o Banco do Brasil com a missão de acabar com a corrupção na empresa estatal de petróleo, alvo da Lava Jato, mas, segundo os delatores, o acusado já cobrava subornos no Banco do Brasil e continuou a cobrar na Petrobras.

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