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Athayde: "A maior injustiça da morte é que os bons vão sempre primeiro"

A atriz escreveu um texto em homenagem a Nicolau Breyner.

Athayde: "A maior injustiça da morte é que os bons vão sempre primeiro"
Notícias ao Minuto

20:03 - 15/03/16 por Mariline Rodrigues com Ana Lemos

Fama Jessica Athayde

A morte repentina de Nicolau Breyner surpreendeu os portugueses. Foram muitos os colegas de profissão do ator que deixaram uma mensagem de homenagem a Nicolau recordando as suas qualidades enquanto artista e pessoa.

Jessica Athayde preferiu refletir sobre a morte, um assunto sobre o qual não se fala muito, mas que em certos momentos acaba sempre por nos assombrar:

“É estranho sentir o tempo a passar. É uma coisa sobre a qual não pensamos até ao momento em que levamos a primeira chapada de realidade. Há um dia – aquele em que somos confrontados pela primeira vez com a morte – em que tomamos consciência de que ninguém é eterno. E dias como esse têm sido recorrentes nos últimos tempos, com gente muito querida a desaparecer de repente. Pessoas que fazem parte de nós, da nossa memória e que nos deixam sem aviso, sem nos darem tempo para pensar como será dali para a frente, sem elas na nossa vida. Parece que de repente, a vida decidiu dar o alerta e dizer “habitua-te!”.

Neste assunto da morte há maneiras diferentes de encarar a perda de alguém, formas que cada um de nós encontra para fazer o luto e que, de certa forma, nos trazem alguma paz. Não quero entrar por uma conversa muito espiritual porque estas coisas são tão pessoais que não existe certo ou errado naquilo em que acreditamos – e porque o assunto dava muito pano para mangas -, mas eu acredito que as pessoas que nos deixam estão sempre connosco, acredito que existe um sítio melhor do que este onde vivemos, um sítio de paz e serenidade absolutas, um “céu” se lhe quiserem chamar assim, e que associo sempre ao rei do meu céu, o meu avô John, que era tudo o que de bom se pode atribuir a uma pessoa. Já passaram muitos anos, mas as saudades nunca deixam de ser difíceis, acho mesmo que nunca vai ficar mais fácil. Mas também sinto que apesar de deixar de ver as caras de quem perdi, de ter me habituar a uma rotina sem elas, não significa que a memória dessa pessoa tenha desaparecido ou que a sua “presença” não seja sentida. A mim deixa-me em paz esta ideia de que há algo maior, muito maior e melhor, onde a gente boa se encontra e se junta para tomar conta de nós.

A mim é isto que me conforta. Independentemente daquilo em que cada um se apoia, há uma coisa em que concordamos de certeza: a maior injustiça da morte é que os bons, os mesmos bons, vão sempre primeiro.

Descansa em paz Nico”, escreveu no seu blogue.

Recorde-se que Nicolau Breyner morreu ontem, dia 14 em sua casa, vítima de um ataque cardíaco.

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