Brigitte Bardot já está em casa depois de ter sido internada de urgência num hospital em Toulon, no sul de França.
A atriz, de 91 anos, foi submetida a uma cirurgia que correu bem e já se encontra a recuperar. A informação foi avançada pela agência de notícias francesa AFP que cita a equipa da artista.
"[Brigitte] foi hospitalizada brevemente no hospital particular Saint-Jean, em Toulon, para uma pequena cirurgia, que foi realizada com sucesso", revela o orgão de comunicação.
"Ela agora está a descansar em casa, não vai responder a nenhuma solicitação e agradece a todos por respeitarem a sua privacidade e tranquilidade", explica ainda o comunicado.
Por fim, a atriz deixou o seu "agradecimento a todos os que se preocuparam com a sua saúde".
Na passada sexta-feira, o jornal The Sun avançou que a artista tinha sido levada de urgência para o hospital, dando a tender que seria algo mais grave, cenário que parece estar afastado por estas declarações.
Brigitte Bardot nasceu a 28 de setembro de 1934 em Paris, França. Estreou-se no mundo do cinema em 1952 com o icónico filme 'The Girl In The Bikini', tendo sido considerada uma sex symbol nas décadas de 1950 e 1960.
Brigitte Bardot e a luta pelos direitos dos animais
Na década seguinte, antes de completar 40 anos e no auge da sua carreira, deixou o cinema para se dedicar à luta pela defesa dos animais. A artista confessou que estava cansada da sétima arte pois já tinha feito mais de 40 filmes e queria sair "de forma elegante" da profissão. Nos anos seguintes recusou vários convites (milionários) para voltar a representar.
Em 1986, criou a Fundação Brigitte Bardot, dedicada aos direitos dos animais e apresentou em televisão a série 'S.O.S. Animaux', entre 1989 e 1992. Foi ainda a líder de campanhas contra a caça às baleias, experiências em laboratório com animais, lutas de cães e o uso de casacos de pele. Bardot dedicou-se ainda à abolição do consumo da carne de cavalo.
"O presente mais bonito que eu poderia receber, após 50 anos de apelos a governos e presidentes, seria a abolição do consumo de carne de cavalo. Quando saí do cinema, foi a primeira coisa que pedi. Que os cavalos não deveriam ser mortos ou comidos em França. Não recebi nada! Teria sido um presente maravilhoso para mim", confessou à AFP no âmbito das celebrações dos seus 90 anos.