Paolla Oliveira marcou presença no programa de rádio 'As Três da Manhã', da rádio Renascença, onde falou sobre o seu percurso profissional antes da fama e ainda sobre o novo projeto: a série 'Rabo de Peixe'.
A atriz brasileira revelou a Joana Marques, Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves que antes de entrar no mundo do entretenimento estudou para ter outra profissão: a de fisioterapeuta.
"Eu sempre ouvi do meu pai que tinha que estudar. Quando eu dizia que era teatro ou alguma coisa dessas ele dizia que não. [...] Com 17 anos eu já estava na faculdade. Estudei fisioterapia muito por conta da minha mãe, a minha mãe é enfermeira e tinha o sonho de ser médica.
Ela formou-se agora, depois dos três filhos criados, aos 60 anos. Eu escolhi a área da saúde porque eu queria trabalhar com pessoas [...] Trabalhei um ano mas no estágio obrigatório da faculdade", confessa a atriz.
"Passei por todas as áreas, pela Unidade de Cuidados Intensivos, pela Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e lares de idosos.
Foi muito interessante porque eu trouxe [os ensinamentos] para a minha vida. A atuação é sobre observarmos os outros, sobre sabermos as emoções, a fisioterapia é muito isso [...] As pessoas chegam muito mal, emocionalmente abaladas [...] faço um paralelo com as artes, trago muito disso para a minha vida", concluiu Paolla Oliveira.
Paolla Oliveira em 'Rabo de Peixe'
A atriz faz parte da nova temporada da série da Netflix 'Rabo de Peixe' e conta como foi gravar este projeto.
"Eu não sabia da história, fui conhecer e achei mais interesante a série por ser baseada nesse facto. É genial, a história é quase uma tragédia se forem pensar. [...] Há gerações impactadas por esse acontecimento", revelou.
"[Os colegas] são atores muito potentes. Eu sou a chefe do tráfico vinda do Brasil, a rainha do cartel. Como não aceitar, não é?", brincou, por fim, a atriz.
Paolla Oliveira, de 43 anos, já falou publicamente e várias vezes sobre a maternidade, papel que não quer assumir. Esta decisão já lhe trouxe alguns dissabores tal como contou em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura, em maio deste ano.
"Já fui julgada por ser insensível, amarga, menos mulher, menos familiar. Teve uma publicidade que acharam melhor não me escolher porque eu 'era menos família'. Sentia-me muito à parte, estranha quando falava sobre isso", explicou.