Pedro Chagas Freitas partilhou nas suas redes sociais esta terça-feira, 7 de outubro, um texto através do qual condena os insultos dirigidos a Mariana Mortágua.
A deputada portuguesa, representante do Bloco de Esquerda, foi detida na semana passada, quando as forças israelitas intercetaram as cerca de 50 embarcações da Flotilha Global Sumud, que pretendia entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
O texto do escritor a propósito deste tema foi partilhado mas minutos depois eliminado. Através de uma outra publicação, Pedro Chagas Freitas explicou as suas motivações para fazê-lo.
"Sim, apaguei a publicação anterior", começa por ler-se.
"Peço desculpa. Escrevi e publiquei há pouco um texto sobre o ódio de que Mariana Mortágua e a flotilha estão a ser alvo. A intenção era só uma: tentar entender de onde vem tanta maldade, tanta vontade de ferir quem tem visões diferentes da nossa. Queria refletir sobre a raiz do ódio. Será uma espécie de grau zero da legítima defesa contra o que nos magoa?", questionou inicialmente.
"Num instante, em poucos minutos, percebi que a caixa de comentários ao que escrevi estava a ser o espelho daquilo que abomino: ódio, trocas de insultos, de agressões verbais. Apaguei. Vou apagar sempre. Apago sempre o ódio daqui. Se querem odiar, procurem outro espaço, por favor. Há muitos por aí: muitos até criados para isso mesmo, para serem latrinas de frustrações. Não quero, não aguento, viver no interior da raiva. A felicidade, para mim, é a paz. Basta-me", terminou.
A reação de José Carlos Pereira ao ser 'apanhado' na chegada de Mortágua
Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Diogo Chaves e Miguel Duarte chegaram, este domingo, a Portugal após terem estado quatro dias detidos numa prisão em Israel, mas no aeroporto acabou por estar em destaque José Carlos Pereira.
O ator apareceu em direto na CNN, num momento em que também chegava a Portugal. As imagens não passaram despercebidas, com Eduardo Madeira a brincar com a situação e Zeca, como é conhecido entre os fãs, a reagir publicamente a este momento.