Sarah Ferguson deixou de ser madrinha real do hospital de saúde mental Julia's House depois de ter sido revelado o conteúdo de um e-mail no qual a duquesa de York falava sobre Jeffrey Epstein.
A instituição revelou que seria "inapropriado" manter a relação com Sarah Ferguson tendo em conta as revelações feitas.
"Depois da informação partilhada este fim de semana sobre a correspondência da duquesa de York com Jeffrey Epstein, a Julia's House decidiu que seria inapropriado para a mesma continuar a ser madrinha real da causa. Informamos a duquesa de York sobre esta decisão e agradecemos-lhe pelo seu apoio", lê-se num comunicado.
O polémico e-mail que Sarah Ferguson enviou a Jefrey Epstein
O caso veio a público através do jornal Mail on Sunday. No e-mail em questão, Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe André, pede desculpa a Epstein, "seu amigo supremo", pela forma como se afastou deste publicamente, notando que apenas o fez para salvar a sua carreira enquanto escritora de literatura infantil.
A mensagem de Ferguson foi escrita em 2011, logo depois desta garantir aos jornalistas que tinha cortado todos os laços com Epstein.
A reação de Sarah Ferguson à polémica
Entretanto, um representante da duquesa de York já reagiu ao sucedido.
Em declarações ao Daily Mail, um representante afirmou que esta apenas escreveu o e-mail depois de Epstein a ameaçar que a processaria por difamação.
Família real poderá 'banir' Sarah Ferguson e príncipe André
Os problemas relacionados com Jeffrey Epstein já não são de agora. Em 2019, o príncipe André deixou de representar a realeza britânica em eventos públicos, devido à amizade que mantinha com o magnata.
O próprio príncipe chegou a ser acusado de ter relações sexuais com menores por Virginia Giuffre, que o processou em 2022.
Ora, o mesmo 'tratamento' que André recebeu, dever-se-á repetir com Sarah Ferguson.
Adianta o Daily que muito provavelmente Sarah Ferguson poderá ser 'banida' dos eventos da família real britânica de maneira a não prejudicar a reputação da instituição. A decisão, contudo, não é oficial.
Mas, afinal, quem era este magnata?
Epstein era um milionário que tinha conexões em vários ramos – desde as celebridades aos bilionários, de políticos até académicos. Foi detido pela primeira vez em 2005 em Palm Beach, no estado norte-americano da Florida, depois de ser acusado de pagar a uma adolescente de 14 anos para ter relações sexuais com ele.
Segundo relembra a publicação The Guardian, dezenas de outras raparigas descreveram acusações semelhantes, mas o magnata só se declarou culpado em 2008, anum caso que envolveu uma única vítima. Cumpriu 13 meses de prisão.
Depois da sua condenação, alguns nomes como Bill Clinton ou Donald Trump ‘cortaram’ as suas ligações com Epstein – mas outras não.
Dez anos mais tarde, em 2019, o magnata foi acusado por procuradores de Nova Iorque de tráfico sexual – o que acabou por levá-lo novamente à prisão, onde, em agosto do mesmo ano, tirou a própria vida.
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