O ator Jonathan Bailey, de 37 anos, anunciou que vai fazer uma pausa na sua carreira artística.
O artista esteve envolvido em vários projetos ultimamente entre eles: 'Mundo Jurássico: Renascimento', 'Wicked', e várias temporadas da série da Netflix 'Brigerton', motivo pelo qual sente que precisa de fazer uma pausa para se dedicar a outra função.
"Tenho trabalhado arduamente há cerca de três anos, o que tem sido incrível e alucinante", revelou em entrevista à revista British GQ, publicada dia 3 de setembro.
"Vou parar de atuar durante um tempo no próximo ano e focar-me apenas no Shameless Fund", revelou ainda.
O que é a Shameless Fund?
Esta instituição de caridade fica no Reino Unido e foi fundada pelo próprio ator com o objectivo de apoiar a comunidade LGBTQ+. Para tal arrecadam fundos que dão, posteriormente, a organizações sem fins lucrativos.
"Nos próximos meses, vou-me concentrar na contratação de pessoal e em garantir que temos as pessoas certas nos lugares certos. Há uma estatística que revela que, de cada 100 libras arrecadadas no Reino Unido, apenas um cêntimo vai para a comunidade LGBTQ+. É preciso realmente pesquisar para encontrar soluções, e eu acho que a The Shameless Fund é exatamente isso", confessou ainda o ator.
Quem é Jonathan Bailey e qual é a sua ligação com a comunidade LGBTQ+
Jonathan Bailey ficou conhecido do público por interpretar Anthony Bridgerton na série da Netflix, 'Bridgerton'.
Numa entrevista em 2022 também para a revista GQ, o ator assumiu ser homossexual.
"Pensava que, para ser feliz, precisava de ser hetero. Chegou a um ponto em que pensei: 'Prefiro dar a mão ao meu namorado em público ou poder partilhar a minha própria foto no Tinder, do que conseguir um papel'", revelou.
"Não deveria importar, mas existe uma narrativa clara de que homens, abertamente gays, não interpretam papéis heterossexuais como protagonistas", disse ainda.
Apesar de não ter assumido ainda nenhuma relação, o ator quer muito realizar o sonho de ser pai. "Quero ter a certeza de que estarei presente. Estou a ler livros sobre adoção. Posso ser pai/mãe com uma mulher, mas acho que será com um homem", adiantou ainda.