Luíza Abreu, de 33 anos, voltou a fazer no 'Big Brother Verão' uma partilha impactante sobre os anos em que foi vítima de violência doméstica.
A bailarina profissional sofreu às mãos do pai até aos oito anos de idade, altura em que a mãe ganhou coragem para fugir de casa e acabar com o sofrimento que ela e as duas filhas, Luciana e Luíza, passavam.
Em conversa com os restantes concorrentes de 'BB Verão', a irmã de Luciana Abreu lembrou o dia em que a polícia foi chamada a sua casa e descredibilizou a violência que ali se vivia.
"O polícia chegou lá a casa e disse à minha mãe, 'o que é que se passa?' A minha mãe responder e o polícia dizer para ela: 'mas você apanhou porquê? É porque você mereceu'", recordou.
"Lembro-me da cara do polícia até hoje. Espero que ele tenha morrido já, porque se eu o vir eu reconheço-o na hora", disse ainda, mostrando-se profundamente magoada com este episódio.
Ainda a propósito deste dia em que a polícia foi chamada a casa, a bailarina fez um relato da agressão de que foi alvo por parte do pai.
"As minhas unhas estavam pretas, porque nós tentámos fugir, meti as mãos à porta e o meu pai veio por trás e entalou-me os dedinhos todos. Até desmaiei", disse, deixando impressionados todos os que a escutavam na sala do reality show da TVI.
"Vocês lá sabem, é uma palhaçada a polícia", rematou a artista, que terá ficado descrente no papel das forças de autoridade desde esta altura.
Veja aqui as impactantes declarações de Luíza Abreu.
Luíza Abreu já tinha contado como a violência doméstica marcou a sua história ao fazer a curva da vida. "Foi aos meus oito anos de idade, mais uma vez no dia em que nasci [27 de setembro], que a minha mamã teve coragem e fugimos de casa para nunca mais voltar àquela violência. A mamã salvou-nos", referiu emocionada.
Mais recentemente, a irmã de Luciana Abreu lembrou ter sido processada pelo próprio pai. Luís Costa Sodré Real terá entrado com um processo em tribunal contra a devido a uma entrevista que esta deu a Manuel Luís Goucha e na qual sentiu ter sido difamado.
"Quando fui ao Goucha foi o meu pai que me processou. A última vez que o vi tinha oito anos de idade, voltei a vê-lo aos 31 anos [em tribunal]", começou por recordar Luíza ao conversar com Bruno de Carvalho e Catarina Miranda.
"A última vez que vi o meu pai tinha oito anos e voltei a vê-lo aos 31. Mas ganhei, ganhei a causa", realçou Luíza no seu desabafo.