Matilde Breyner viu-se obrigada a "cancelar as férias" à "última hora", depois de um susto de saúde que apanhou com a filha, a pequena Mia. Na sua página de Instagram, a artista, de 41 anos, descreveu a situação - assim como os sintomas que a menina apresentava - de maneira a alertar outros pais, caso percebam nos filhos casos idênticos.
"Íamos hoje para Ibiza, mas ter filhos implica ter de cancelar férias em cima da hora. Está tudo bem, mas partilho aqui a nossa história porque sei que pode ser útil a muitos pais de primeira viagem", começa por dizer numa partilha nas stories.
"A Mia teve febre durante a noite, dei Ben-U-Ron e baixou. Acordou bem e sem febre. Durante o dia a febre voltou e e apareceram umas manchas nas mãos e pés. Marcámos uma consulta de pediatria aqui ao lado de casa (não é o pediatra dela), porque íamos viajar e queríamos estar descansados. As borbulhinhas das mãos não era nada de preocupante. Mas nos pés o que ela tinha chama-se petéquias. Pequenas hemorragias, pintinhas vermelhas", informa.
"Pode ser totalmente inofensivo, mas associada a febre podia ser bacteriano e ser algo mais grave. Fomos para o hospital onde fez análises e, felizmente, era uma infeção viral. Muito raramente causa petéquias, mas pode estar associado, ou não… pode ter sido coincidência", continua.
© Instagram/Matilde Breyner
"As borbulhinhas nas mãos desapareciam quando pressionávamos com os dedos. As petéquias não desaparecerem quando passado os dedos por cima, pressionando ligeiramente. É uma forma de perceber que são petéquias. Mais uma vez, pode ser totalmente inofensivo e muito comum, mas com febre, é sempre aconselhável ir ao hospital", completa.
© Instagram/Matilde Breyner
Mia, recorde-se, foi a segunda filha que Matilde Breyner teve em comum com o marido, Tiago Felizardo, com quem deu o nó em 2019. A atriz engravidou de Zoe em 2022, contudo, foi obrigada a interromper a gravidez aos seis meses de gestação. No ano passado, a propósito do Dia Internacional da Consciencialização da Perda Gestacional e Morte Neonatal, esta fez uma reflexão sobre o luto.
"Nos últimos dois anos aprendi que o luto de um filho que não chegamos a levar para casa, não deve ser vivido em silêncio. Aprendi que através da partilha o processo torna-se mais suportável, somos muitas a passar pelo mesmo. Aprendi que devemos falar dos nossos filhos e da nossa experiência sempre que sentirmos que temos de o fazer, sem medo da reação que possa vir do outro lado. As pessoas surpreendem-nos na maioria da vezes"Aprendi que a esperança não é a última a morrer, é a primeira a ser vivida. Não estamos sozinhas", realçou.
Entretanto, após a dor de luto e de um longo caminho na luta contra a infertilidade e vários tratamentos, nasceu Mia em dezembro, trazendo uma nova esperança e alegria ao casal.