Juiz vai avaliar pedido de Harvey Weinstein. "Não aguento mais"

O ex-produtor de Hollywood foi condenado por vários crimes de abuso sexual.

Former film producer Harvey Weinstein appears in court at the Clara Shortridge Foltz Criminal Justice Center in Los Angeles, California, on 04 October 2022. - Weinstein was extradited from New York to Los Angeles to face sex-related charges. (Photo by ETI

© Getty Images

Mariana Moniz
30/01/2025 16:08 ‧ 30/01/2025 por Mariana Moniz

Fama

Harvey Weinstein

Harvey Weinstein está preso desde 2017 por vários crimes de abuso sexual. O ex-produtor de Hollywood, que sofre de leucemia, implorou esta quarta-feira, 29 de janeiro, para que a justiça norte-americana o tire da prisão antes de enfrentar um novo julgamento em abril por agressão sexual.

 

"Não aguento mais. Resisto porque quero justiça e seguir em frente", afirmou Weinstein, de acordo com um jornalista da France-Presse.

O seu segundo julgamento está marcado para o dia 15 de abril e o ex-produtor de filme norte-americanos tem-se queixado das "condições medievais" da prisão de Rikers Island, em Nova Iorque, onde está alocado. 

Além disso, o fundador dos estúdios Miramax também pediu ao tribunal de Manhattan par que o seu julgamento comece "o quanto antes", como já tinha sido relatado pelo Fama ao Minuto, já que "cada semana conta". O juiz respondeu que irá avaliar este pedido.

Este julgamento deveria ter começado em novembro, mas Weinstein voltou a ser acusado em Manhattan por outro caso de agressão sexual ocorrido em 2006, do qual se declarou inocente.

Weinstein, de 72 anos, está a receber tratamento para vários problemas de saúde, incluindo leucemia mieloide crónica, problemas cardíacos e diabetes. Queixou-se ao juiz Curtis Farber de que os funcionários da prisão lhe deram os comprimidos errados na quarta-feira de manhã e não o foram buscar a tempo para se apresentar em tribunal.

Recorde-se que mais de 80 mulheres acusaram Harvey Weinstein de assédio, agressão sexual ou violação, incluindo Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Ashley Judd. Ele afirma que as relações foram consentidas. 

As acusações contra Weinstein ajudaram a lançar o movimento #MeToo em 2017, considerado um momento decisivo para a luta das mulheres contra o abuso sexual no trabalho.

Leia Também: Harvey Weinstein quer antecipar julgamento. "Não chegarei a abril"

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